São Paulo, segunda-feira, 09 de maio de 2011

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OUTRO LADO

O que consta em contrato é pago, dizem operadoras

Representante de 15 planos de saúde alega que convênios podem solicitar a justificativa dos gastos aos hospitais

DE SÃO PAULO

A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa 15 dos maiores convênios, diz que procedimentos cobertos contratualmente são autorizados pelas operadoras.
"O que pode acontecer é a operadora solicitar a justificativa [ao hospital] sobre a adoção do procedimento, o que é absolutamente legal", afirmou em nota oficial.
O hospital São Camilo, onde se internou Oscar Pereira Filho, diz que o pagamento do material foi negado pelo plano por questões contratuais. "É conduta do hospital informar sobre a negativa do convênio e posterior cobrança particular." Já a Unimed Paulistana afirma que "houve divergência de informações administrativas que na ocasião foram sanadas".
O hospital Samaritano -onde o filho de Marcelo Mazella foi internado, e Venâncio, operado- afirmou que "para todo cliente de plano de saúde é solicitada autorização de cobertura do procedimento, incluindo materiais e exames. Mediante a negativa de qualquer item, o paciente é notificado".
A SulAmérica, plano de Mazella, diz que negativas ocorrem por inconformidade nos pedidos médicos. "No caso, o material possui registro para tratamento de menisco, diferentemente do procedimento realizado."
No caso de Beatriz Oliveira, a SulAmérica diz que a autorização foi para hérnia de disco e "os materiais solicitados não condiziam com o tratamento". O Hospital Oswaldo Cruz, onde Beatriz foi atendida, diz que ela assinou termo em que constava o material não autorizado.
Já a Marítima Seguros, plano de Venâncio, diz que não foi procurada pelo Samaritano, nem pelo Santa Catarina, onde a mulher dele foi internada, para a cobrança dos materiais utilizados.


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