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Indonésia é o maior país islâmico do mundo
DA REDAÇÃO
A Indonésia, que se tornou independente da Holanda em 1949,
é o maior arquipélago e o maior
país muçulmano do planeta, com
88% de seus 234,9 milhões de habitantes islâmicos.
O país enfrenta graves problemas políticos há décadas. Em
1965, um golpe contra o Exército
orquestrado por comunistas
-que foi controlado rapidamente (estima-se que 750 mil pessoas
tenham morrido)- deu início ao
período em que o ditador Suharto
ficou no poder, embora seu antecessor, Sukarno, continuasse a
responder pela Presidência.
Suharto foi eleito presidente em
1968, 1973, 1978, 1983, 1988, 1993 e
1998 e governou o país com mão
de ferro, apoiado no Exército. Durante o regime de Suharto, sua família controlava boa parte das atividades econômicas do país, o
que causou a piora da corrupção.
Embora as condições de vida de
parte da população tenham melhorado, opositores a seu governo
foram duramente reprimidos.
Em 1997, a Indonésia enfrentou
uma grave crise econômica, e sua
moeda sofreu forte desvalorização. O país fechou acordo com o
FMI, mas, até hoje, ainda tem dificuldade em implementar as políticas preconizadas pelo órgão.
Suharto deixou o poder em 1998
-assumiu o vice, Habibie. Houve eleição legislativa em 1999, e
Abdurraman Wahid foi eleito
presidente. No mesmo ano, os timorenses escolheram tornar-se
independentes. E milícias pró-Indonésia começaram uma sangrenta campanha de intimidação.
Envolvido em escândalos de
corrupção, Wahid foi destituído
pelo Parlamento em 2001. Megawati Sukarnoputri, filha de Sukarno, assumiu a Presidência.
Desde a crise de 1997, os problemas econômicos indonésios se
agravaram e perduram por conta
de movimentos secessionistas
que minam a segurança das Províncias (sobretudo Aceh e Papua),
da fraqueza do Judiciário, da corrupção e da fragilidade do sistema
bancário. Há no país graves violações aos direitos humanos.
A Indonésia produz grande
quantidade de maconha e haxixe
para uso doméstico e faz parte da
rota de distribuição da heroína fabricada na região, da qual ela não
é o único país que impõe duras
penas a traficantes de drogas.
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