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Corregedor diz que "cautela" motivou decisão
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Segurança
Pública de São Paulo informou
ontem que o órgão não iria comentar a prisão administrativa
dos 15 policiais e indicou o corregedor-geral da PM, coronel
Paulo Máximo, responsável
pelas prisões, para falar sobre o
caso em nome da pasta.
Máximo disse que a prisão
administrativa foi uma "medida de cautela" por causa de denúncias envolvendo supostas
ameaças e abusos. Ele afirmou,
porém, que até agora não há
provas contra os PMs.
"Até as 21h [horário da entrevista], não há nada que indique
que as denúncias são verdadeiras e que existe a necessidade
de prisão preventiva", disse.
O coronel também não quis
fornecer os nomes dos policiais
por não existir, segundo ele,
provas das irregularidades.
Máximo confirmou apenas
que o soldado Edson Assunção, envolvido na morte do
dentista Flávio Ferreira de
Sant'Ana, está entre os presos.
Máximo também negou que
as últimas prisões tenham relação com a morte da dona-de-casa Raimunda Olimpia de Jesus Furtado, 60, no dia 15 de
maio. Também moradora do
Parque Novo Mundo, ela foi
atingida por um tiro disparado
por um PM. Um policial já estava preso por homicídio culposo (sem intenção) e outros
três, por omissão de socorro.
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