São Paulo, quarta-feira, 09 de junho de 2004

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Corregedor diz que "cautela" motivou decisão

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou ontem que o órgão não iria comentar a prisão administrativa dos 15 policiais e indicou o corregedor-geral da PM, coronel Paulo Máximo, responsável pelas prisões, para falar sobre o caso em nome da pasta.
Máximo disse que a prisão administrativa foi uma "medida de cautela" por causa de denúncias envolvendo supostas ameaças e abusos. Ele afirmou, porém, que até agora não há provas contra os PMs.
"Até as 21h [horário da entrevista], não há nada que indique que as denúncias são verdadeiras e que existe a necessidade de prisão preventiva", disse.
O coronel também não quis fornecer os nomes dos policiais por não existir, segundo ele, provas das irregularidades. Máximo confirmou apenas que o soldado Edson Assunção, envolvido na morte do dentista Flávio Ferreira de Sant'Ana, está entre os presos.
Máximo também negou que as últimas prisões tenham relação com a morte da dona-de-casa Raimunda Olimpia de Jesus Furtado, 60, no dia 15 de maio. Também moradora do Parque Novo Mundo, ela foi atingida por um tiro disparado por um PM. Um policial já estava preso por homicídio culposo (sem intenção) e outros três, por omissão de socorro.


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