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"Saídas são autorizadas", diz condenado
DA REPORTAGEM LOCAL
"Não, tinha um funcionário lá dentro [da casa da
namorada] já. Essas saídas
são autorizadas pela diretoria [do hospital psiquiátrico], pelo juiz, não sei."
Assim Roberto Agostinho Peukert respondeu à
Folha, em entrevista concedida por telefone, na
noite de segunda-feira, ao
ser questionado sobre o
período em que permaneceu na casa de sua namorada sem escolta.
A reportagem ligou para
a casa de Neusa Maria Teixeira Rocha, namorada do
preso e funcionária da SAP
(Secretaria da Administração Penitenciária). Disse a ela que queria falar
com Peukert para supostamente tratar de um negócio envolvendo seu notebook.
Quando Peukert retornou a ligação, pouco tempo depois, a reportagem se
identificou. Ele, então, negou ter cometido alguma
irregularidade.
"Eu passei por uma progressão de regime. Normalmente, todos os que
estão aqui saem sem escolta, mas eu tenho essa determinação [de só sair do
hospital com escolta oficial do Estado]", disse
Peukert, de um telefone
do hospital psiquiátrico.
"Estava cheio de gente lá
dentro, inclusive teve uma
festinha lá dentro", disse.
Ao ser questionado sobre quantas vezes sai do
hospital psiquiátrico, Peukert respondeu: "Eu estou
saindo para passear uma
vez por semana".
Perguntado se está arrependido por ter assassinado a própria família, Peukert encerrou a entrevista.
"Ah, meu filho, vem aqui
para que a gente converse
com a diretora", finalizou
Peukert.
(AC)
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