São Paulo, quarta-feira, 09 de julho de 2008

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outro lado

Coordenador de saúde do sistema prisional afirma que irá investigar caso

DA REPORTAGEM LOCAL

O psiquiatra Paulo César Sampaio, coordenador de saúde do sistema prisional paulista e marido da diretora do hospital psiquiátrico 2, afirmou ontem que a saída do condenado Roberto Peukert no domingo, quando ele foi deixado sem escolta, na casa de sua namorada, será apurada.
"Ele, sempre que sai, pelo menos até hoje [...], só pode sair acompanhado por um ASP [agente de segurança penitenciária]", disse Sampaio, que diz ter como filosofia de trabalho a humanização do sistema prisional.
"Ele está em desinternação progressiva. Ele não está no [regime] fechado. Pode sair, desde que acompanhado por um agente. Aquilo é um hospital, não é uma prisão", continuou Sampaio, ao negar a concessão de privilégios a Peukert dentro e fora do hospital.
A psicóloga Odete Maria Vieira Lanzotti, diretora do hospital psiquiátrico 2, onde Peukert está atualmente, afirmou ontem que, "se ele [Peukert] foi e ficou sozinho, está errado". Ela disse ainda que não poderia conceder entrevista sobre o caso.
O secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, de acordo com sua assessoria, "está no exterior, em viagem a trabalho", e não foi localizado.
"Com relação às denúncias [de possíveis favorecimentos para Peukert], realmente estão sendo devidamente apuradas pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário, porém, como está em andamento, não podemos nos manifestar nesse momento, aguardando a conclusão dos trabalhos, tendo em vista que toda apuração corre em caráter sigiloso", informou a secretaria.
Neusa Maria Teixeira Rocha, funcionária da SAP e namorada de Peukert, não quis falar com a reportagem. (AC)


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