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outro lado
Coordenador de saúde do sistema prisional afirma que irá investigar caso
DA REPORTAGEM LOCAL
O psiquiatra Paulo César
Sampaio, coordenador de saúde do sistema prisional paulista
e marido da diretora do hospital psiquiátrico 2, afirmou ontem que a saída do condenado
Roberto Peukert no domingo,
quando ele foi deixado sem escolta, na casa de sua namorada,
será apurada.
"Ele, sempre que sai, pelo
menos até hoje [...], só pode sair
acompanhado por um ASP
[agente de segurança penitenciária]", disse Sampaio, que diz
ter como filosofia de trabalho a
humanização do sistema prisional.
"Ele está em desinternação
progressiva. Ele não está no
[regime] fechado. Pode sair,
desde que acompanhado por
um agente. Aquilo é um hospital, não é uma prisão", continuou Sampaio, ao negar a concessão de privilégios a Peukert
dentro e fora do hospital.
A psicóloga Odete Maria
Vieira Lanzotti, diretora do
hospital psiquiátrico 2, onde
Peukert está atualmente, afirmou ontem que, "se ele [Peukert] foi e ficou sozinho, está
errado". Ela disse ainda que
não poderia conceder entrevista sobre o caso.
O secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, de acordo com sua
assessoria, "está no exterior,
em viagem a trabalho", e não foi
localizado.
"Com relação às denúncias
[de possíveis favorecimentos
para Peukert], realmente estão
sendo devidamente apuradas
pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário,
porém, como está em andamento, não podemos nos manifestar nesse momento, aguardando a conclusão dos trabalhos, tendo em vista que toda
apuração corre em caráter sigiloso", informou a secretaria.
Neusa Maria Teixeira Rocha,
funcionária da SAP e namorada
de Peukert, não quis falar com a
reportagem.
(AC)
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