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FOCO
Prefeitura acusa socialite de reabrir salão irregular e lacra imóvel nos Jardins
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE SÃO PAULO
Tem mais lenha na fogueira para esquentar a chapinha
dos salões de Marco Antônio
de Biaggi, o cabeleireiro das
celebridades, e de Lucinha
Mauro, a socialite ex-sócia e
hoje desafeta e concorrente.
Uma semana depois de ter
fechado o salão 1838 na rua
Estados Unidos, nos Jardins
(zona oeste de SP), por falta
de alvará e irregularidades
na construção, a prefeitura
voltou ontem e lacrou o local.
O motivo: o salão, propriedade de Lucinha, teria descumprido o fechamento administrativo e atendia clientes por uma porta lateral.
De um lado, a turma de Lucinha diz que o local estava
aberto para o pagamento dos
empregados e a denúncia de
reabertura fora plantada na
prefeitura por Biaggi.
Do outro, o concorrente,
que teria passado o dia fora
produzindo capa de revista,
nega as acusações.
"Estavam usando artifícios para enganar a prefeitura. Se for rompido o lacre vamos dar queixa na polícia.
Havia clientes que tinham
marcado hora", afirma Orlando de Almeida, secretário
de Controle Urbano.
Na semana passada, a secretaria havia fechado o salão de Biaggi e o de Lucinha
por falta de alvará e irregularidades na construção.
Os dois prédios tinham
área construída maior do que
aquela apresentada na planta à prefeitura. O salão de
Biaggi também estava 1,20
metro acima do permitido
para a rua Estados Unidos.
Multado em R$ 3.600 pelas irregularidades na construção e em mais R$ 10 mil
por desrespeito à Lei Cidade
Limpa, o salão MG Hair Design voltou a funcionar por
meio de uma liminar (decisão provisória da Justiça).
O salão 1838 também foi
multado pela prefeitura.
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