São Paulo, sexta-feira, 09 de julho de 2010

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FOCO

Prefeitura acusa socialite de reabrir salão irregular e lacra imóvel nos Jardins

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE SÃO PAULO

Tem mais lenha na fogueira para esquentar a chapinha dos salões de Marco Antônio de Biaggi, o cabeleireiro das celebridades, e de Lucinha Mauro, a socialite ex-sócia e hoje desafeta e concorrente.
Uma semana depois de ter fechado o salão 1838 na rua Estados Unidos, nos Jardins (zona oeste de SP), por falta de alvará e irregularidades na construção, a prefeitura voltou ontem e lacrou o local.
O motivo: o salão, propriedade de Lucinha, teria descumprido o fechamento administrativo e atendia clientes por uma porta lateral.
De um lado, a turma de Lucinha diz que o local estava aberto para o pagamento dos empregados e a denúncia de reabertura fora plantada na prefeitura por Biaggi.
Do outro, o concorrente, que teria passado o dia fora produzindo capa de revista, nega as acusações.
"Estavam usando artifícios para enganar a prefeitura. Se for rompido o lacre vamos dar queixa na polícia. Havia clientes que tinham marcado hora", afirma Orlando de Almeida, secretário de Controle Urbano.
Na semana passada, a secretaria havia fechado o salão de Biaggi e o de Lucinha por falta de alvará e irregularidades na construção.
Os dois prédios tinham área construída maior do que aquela apresentada na planta à prefeitura. O salão de Biaggi também estava 1,20 metro acima do permitido para a rua Estados Unidos.
Multado em R$ 3.600 pelas irregularidades na construção e em mais R$ 10 mil por desrespeito à Lei Cidade Limpa, o salão MG Hair Design voltou a funcionar por meio de uma liminar (decisão provisória da Justiça).
O salão 1838 também foi multado pela prefeitura.


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