São Paulo, sexta-feira, 09 de julho de 2010

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ANA PAMPLONA (1927-2010)

Fundou uma firma de 62 anos

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

A empresa começou a ser erguida com dois tijolos. Um deles era Ana Pamplona; o outro, seu marido, Lauro.
Quem classifica assim a origem do negócio criado em 1948 com o nome Açougue Riosulense é a filha Daurete. Para ela, a solidez do trabalho do casal fez a firma durar.
Nascida em Laurentino (SC), de pais agricultores, Ana teve infância humilde.
Em 1947, casou-se e, seis meses depois, em Agronômica (SC), começou com o marido um pequeno abatedouro, matando um boi por semana.
O negócio prosperou de tal maneira que, atualmente, 5.500 suínos são abatidos por dia. Os produtos são vendidos sob a marca Pamplona.
Em 1969, a empresa se transferiu para Rio do Sul (SC) e mudou o nome para Frigorífico Riosulense. Vinte anos depois, outra unidade foi comprada, em Presidente Getulio (SC). No fim da década de 90, passou a exportar.
Lauro administrou o negócio até 1991, ano em que morreu. Ana assumiu e ficou como presidente até setembro do ano passado, quando foi formado um conselho administrativo. Todos os filhos do casal atuam na empresa.
Segundo a filha, a mãe era alegre, dinâmica e sábia. Esteve lúcida até o fim da vida e nunca parou de dar palpites na gestão do negócio.
Há uns dois anos, ficou com a saúde debilitada -sofria de diabetes e de problemas cardíacos. Morreu na sexta, aos 82, deixando cinco filhos, 12 netos e 12 bisnetos.

coluna.obituario@uol.com.br


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