São Paulo, quarta-feira, 09 de agosto de 2006

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"A gente quase morreu", diz passageira

DA REPORTAGEM LOCAL
DA FOLHA ONLINE

"A gente quase morreu ali em cima. Foi uma sensação horrível", conta a dona-de-casa Edna Lopes Bezerra, 39, que estava no Fokker-100 da TAM e pretendia passar férias em Maceió. Ela desistiu de viajar.
"Uma parte seguiu viagem, outra ficou. Enquanto o trauma não passar, vai ser difícil eu voar de novo. É a vida da gente que está em jogo", disse.
Maria de Lourdes Moreira, 48, também desistiu de embarcar novamente hoje. "Todo mundo entrou em pânico. Eu só pedia a Deus para rever meus filhos", conta Moreira.
Já a carioca Camila Silva, 24, decidiu voltar para o Rio de Janeiro, mas exigiu voar por outra companhia. "Não é o primeiro acidente. Tem um bando de histórias", diz. "Graças a Deus a porta amassou a asa, mas poderia ter batido no tanque ou na turbina."
Ela afirma que, durante o atraso, foi informada de que o avião passava por manutenção. "Não sei se tinha algum problema e eles queriam solucionar."
Ricardo Kocher, 39, que pegaria um vôo para a Suíça no Rio, era um dos mais indignados. "E se fosse a uma altitude maior? O que aconteceria? A porta passou raspando na turbina", afirma. "Uma aeromoça ficou toda descabelada e teve que se segurar para não ser jogada para fora."


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