|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"A gente quase morreu", diz passageira
DA REPORTAGEM LOCAL
DA FOLHA ONLINE
"A gente quase morreu
ali em cima. Foi uma sensação horrível", conta a
dona-de-casa Edna Lopes
Bezerra, 39, que estava no
Fokker-100 da TAM e pretendia passar férias em
Maceió. Ela desistiu de
viajar.
"Uma parte seguiu viagem, outra ficou. Enquanto o trauma não passar, vai
ser difícil eu voar de novo.
É a vida da gente que está
em jogo", disse.
Maria de Lourdes Moreira, 48, também desistiu
de embarcar novamente
hoje. "Todo mundo entrou
em pânico. Eu só pedia a
Deus para rever meus filhos", conta Moreira.
Já a carioca Camila Silva, 24, decidiu voltar para
o Rio de Janeiro, mas exigiu voar por outra companhia. "Não é o primeiro
acidente. Tem um bando
de histórias", diz. "Graças
a Deus a porta amassou a
asa, mas poderia ter batido
no tanque ou na turbina."
Ela afirma que, durante
o atraso, foi informada de
que o avião passava por
manutenção. "Não sei se
tinha algum problema e
eles queriam solucionar."
Ricardo Kocher, 39, que
pegaria um vôo para a Suíça no Rio, era um dos mais
indignados. "E se fosse a
uma altitude maior? O que
aconteceria? A porta passou raspando na turbina",
afirma. "Uma aeromoça ficou toda descabelada e teve que se segurar para não
ser jogada para fora."
Texto Anterior: Avião da TAM perde a porta em pleno vôo Próximo Texto: Violência: Segurança de candidato é assassinado Índice
|