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Governo de SP tenta brecar greve de professores e pressão dos aposentados
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo de São Paulo estuda a adoção de uma série de
medidas para os profissionais
de Educação numa tentativa de
debelar a paralisação programada para o próximo dia 24.
Uma das propostas é a antecipação, já a partir do mês que
vem, do bônus concedido no
início do ano ao servidor. Sem
custo adicional, a medida poderia atenuar a insatisfação.
Outra proposta seria a remuneração de pelo menos um mês
dos três de licença-prêmio concedidos ao servidor. A cada cinco anos, o funcionário tem direito a três meses de licença, só
que não remunerados.
Para conter a mobilização
dos aposentados, há a proposta
de incorporação de uma gratificação - de cerca de R$ 80 mensais - ao salário. Como as gratificações só são pagas aos funcionários da ativa, a incorporação atenderia aos aposentados.
O custo da medida seria de R$
319 milhões anuais.
O governo estuda ainda a
concessão de reajuste para o setor. Mas ainda não há consenso
sobre o modelo de aumento.
Negociações
O presidente da Apeoesp
(sindicato dos professores),
Carlos Ramiro de Castro, afirmou ser necessário negociar a
proposta. Segundo ele, caso haja a incorporação total das gratificações para toda a categoria,
será "o atendimento de uma
das reivindicações".
A categoria, porém, pede que
o valor recebido chegue ao salário mínimo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), de R$ 1.688.
Segundo a Secretaria da Educação, o salário base da categoria é de R$ 835, mas, considerando as gratificações, o salário
chega a R$ 1.144.
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