DA REPORTAGEM LOCAL

Na quinta e sexta-feira da semana passada, um plebiscito realizado com 653 estudantes da FEA (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade) da USP (Universidade de São Paulo) disse sim às fundações.
A maioria dos alunos, 88% (576), votou a favor. Outros 59 (9%) se disseram contrários e 18 alunos (3%) votaram em branco ou anularam o voto.
De acordo com Thiago Jordão, 21, presidente do Centro Acadêmico da FEA, as três fundações ligadas à faculdade (Fipe, Fipecafi e FIA) dão dinheiro para as entidades estudantis e departamentos.
"Elas ajudam muito", disse o presidente do centro acadêmico da FEA.
No ano passado, as três contribuíram com R$ 4.000 cada uma para a criação de um cursinho pré-vestibular sem fins lucrativos que funciona na FEA, com 200 estudantes.
"As unidades que são contra não têm fundações ligadas a elas", afirma Jordão. Outro ponto positivo, de acordo com ele, é a ponte que as fundações estabelecem com o mercado.
"Nossos cursos são voltados para o mercado; com os professores trabalhando nas fundações, temos mais contato com a realidade lá fora", afirma.



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