São Paulo, quinta-feira, 09 de setembro de 2004

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TRÂNSITO

Liberação da passagem no sentido centro-bairro conseguiu evitar engarrafamentos; excesso de semáforos gera transtorno

Túnel desafoga tráfego na Cidade Jardim

FREE-LANCE PARA A FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL

A liberação do sentido centro-bairro do túnel da av. Cidade Jardim sob a Brigadeiro Faria Lima conseguiu evitar congestionamentos na região no primeiro dia útil depois de sua inauguração.
Motoristas ainda reclamaram do excesso de semáforos antes da entrada da passagem subterrânea, batizada de Max Feffer, e se confundiram com os acessos à Faria Lima. Mas, até mesmo nas horas de pico, não houve engarrafamentos dentro do túnel.
"Por enquanto passou no teste", disse Irineu Gnecco Filho, diretor de operações da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Por volta das 18h30 de ontem, a Folha gastou de seis a sete minutos para percorrer um trecho de dois quilômetros (velocidade média de 17 km/h a 20 km/h), do cruzamento da Nove de Julho com a São Gabriel até a ponte Cidade Jardim. A prefeitura diz que esse percurso, antes da abertura do túnel, demorava até 20 minutos.
Mesmo com a melhoria do trânsito nas proximidades do Max Feffer, os motoristas enfrentavam congestionamento na av. Nove de Julho, antes de chegar à alameda São Gabriel, e na alça da ponte Cidade Jardim à marginal Pinheiros (sentido Interlagos).
O motorista que sai da Nove de Julho ou da av. Europa e pretende acessar a marginal Pinheiros no sentido Jaguaré deverá seguir pela via local (lateral à entrada do túnel), em vez de entrar na passagem subterrânea. Só os motoristas que têm como destino os bairros do Morumbi e Santo Amaro devem entrar na nova obra.
"Eu achei que melhorou", disse o motoboy Fabiano Dias, 26. "Era tudo entupido. Olha como está", disse ele, apontando para a esquina da avenida Nove de Julho com a avenida Europa.
No entanto, nem todos ficaram satisfeitos. "Ficou pior do que estava", disse Januel Araújo, 50, taxista que reclamava dos semáforos que foram mantidos. Segundo Gnecco Filho, da CET, para estender a entrada do túnel seria preciso desapropriar vários terrenos e os custos da obra subiriam muito.


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