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TRÂNSITO
Liberação da passagem no sentido centro-bairro conseguiu evitar engarrafamentos; excesso de semáforos gera transtorno
Túnel desafoga tráfego na Cidade Jardim
FREE-LANCE PARA A FOLHA
DA REPORTAGEM LOCAL
A liberação do sentido centro-bairro do túnel da av. Cidade Jardim sob a Brigadeiro Faria Lima
conseguiu evitar congestionamentos na região no primeiro dia
útil depois de sua inauguração.
Motoristas ainda reclamaram
do excesso de semáforos antes da
entrada da passagem subterrânea, batizada de Max Feffer, e se
confundiram com os acessos à
Faria Lima. Mas, até mesmo nas
horas de pico, não houve engarrafamentos dentro do túnel.
"Por enquanto passou no teste",
disse Irineu Gnecco Filho, diretor
de operações da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Por volta das 18h30 de ontem, a
Folha gastou de seis a sete minutos para percorrer um trecho de
dois quilômetros (velocidade média de 17 km/h a 20 km/h), do cruzamento da Nove de Julho com a
São Gabriel até a ponte Cidade
Jardim. A prefeitura diz que esse
percurso, antes da abertura do túnel, demorava até 20 minutos.
Mesmo com a melhoria do
trânsito nas proximidades do
Max Feffer, os motoristas enfrentavam congestionamento na av.
Nove de Julho, antes de chegar à
alameda São Gabriel, e na alça da
ponte Cidade Jardim à marginal
Pinheiros (sentido Interlagos).
O motorista que sai da Nove de
Julho ou da av. Europa e pretende
acessar a marginal Pinheiros no
sentido Jaguaré deverá seguir pela
via local (lateral à entrada do túnel), em vez de entrar na passagem subterrânea. Só os motoristas que têm como destino os bairros do Morumbi e Santo Amaro
devem entrar na nova obra.
"Eu achei que melhorou", disse
o motoboy Fabiano Dias, 26. "Era
tudo entupido. Olha como está",
disse ele, apontando para a esquina da avenida Nove de Julho com
a avenida Europa.
No entanto, nem todos ficaram
satisfeitos. "Ficou pior do que estava", disse Januel Araújo, 50, taxista que reclamava dos semáforos que foram mantidos. Segundo
Gnecco Filho, da CET, para estender a entrada do túnel seria preciso desapropriar vários terrenos e
os custos da obra subiriam muito.
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