|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CASO RICHTHOFEN
Suzane é rejeitada por presas e terá de ficar em ala separada
DA FOLHA RIBEIRÃO
Suzane von Richthofen,
22, condenada a 39 anos e
seis meses de prisão, e as
duas advogadas acusadas de
ligação com o PCC (Primeiro
Comando da Capital), Libânia Catarina Fernandes, 28,
e Valéria Dammous, 40, vão
permanecer na ala do seguro
enquanto estiverem na Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, no interior de São
Paulo. As três dividem a mesma cela no setor que abriga
presas que são ameaçadas
pelos outras.
De acordo com agentes penitenciários que não quiseram se identificar, Suzane,
que foi condenada pela participação na morte dos pais,
em outubro de 2002, não vai
ser misturada com as outras
detentas por ser "rica" e por
ter "matado os pais." As presas ameaçam promover rebeliões se Suzane se juntar a
elas. O presídio tem capacidade para 300 mulheres,
mas abriga 326.
Suzane foi transferida do
Centro de Ressocialização de
Rio Claro para Ribeirão Preto há uma semana porque, de
acordo com a Secretaria de
Estado da Administração Penitenciária, recebia regalias
dentro da unidade, como o
direito a usar a internet.
As advogadas vão permanecer no seguro, de acordo
com os agentes, por terem
recebido delação premiada
após denunciar integrantes
da facção criminosa. "Elas
estão juradas pelas presas
porque deduraram gente do
PCC. Não podem sair do seguro por questão de segurança", disse um dos agentes.
As duas foram presas no
dia 28 de junho, acusadas de
atuar como pombos-correio
da facção. Foram transferidas para Ribeirão Preto no
dia 14 de julho.
Texto Anterior: Médicos dizem que ansiedade provoca distúrbio Próximo Texto: Violência: 9 pessoas são assassinadas em menos de 4 horas na Grande SP Índice
|