São Paulo, sábado, 09 de setembro de 2006

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CASO RICHTHOFEN

Suzane é rejeitada por presas e terá de ficar em ala separada

DA FOLHA RIBEIRÃO

Suzane von Richthofen, 22, condenada a 39 anos e seis meses de prisão, e as duas advogadas acusadas de ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), Libânia Catarina Fernandes, 28, e Valéria Dammous, 40, vão permanecer na ala do seguro enquanto estiverem na Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. As três dividem a mesma cela no setor que abriga presas que são ameaçadas pelos outras.
De acordo com agentes penitenciários que não quiseram se identificar, Suzane, que foi condenada pela participação na morte dos pais, em outubro de 2002, não vai ser misturada com as outras detentas por ser "rica" e por ter "matado os pais." As presas ameaçam promover rebeliões se Suzane se juntar a elas. O presídio tem capacidade para 300 mulheres, mas abriga 326.
Suzane foi transferida do Centro de Ressocialização de Rio Claro para Ribeirão Preto há uma semana porque, de acordo com a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, recebia regalias dentro da unidade, como o direito a usar a internet.
As advogadas vão permanecer no seguro, de acordo com os agentes, por terem recebido delação premiada após denunciar integrantes da facção criminosa. "Elas estão juradas pelas presas porque deduraram gente do PCC. Não podem sair do seguro por questão de segurança", disse um dos agentes.
As duas foram presas no dia 28 de junho, acusadas de atuar como pombos-correio da facção. Foram transferidas para Ribeirão Preto no dia 14 de julho.


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