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Acidente em 1987 reforçou controle no país
DA AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA
O acidente com o césio-137 provocou uma reformulação no controle das
mais de 300 fontes radioativas de níveis 1 e 2 (de
maior potência) utilizadas
no país atualmente.
A importação de materiais do tipo hoje precisa
receber a autorização do
Cnen (Comissão Nacional
de Energia Nuclear). Há
3.000 hospitais e indústrias no país que utilizam
equipamentos com fontes
radioativas.
A comissão também
considera que, em uma situação de risco, pode agir
com mais rapidez do que
em 1987. Na época, segundo a Cnen, não se conheciam as conseqüências de
um acidente do tipo.
A comissão administra
hoje as 6.000 toneladas de
lixo nuclear resultantes do
acidente em um depósito
na cidade de Abadia de
Goiás (20 km de Goiânia).
O material foi lacrado, enterrado e deve ficar no local por até 300 anos.
A área é monitorada pela comissão, que fez ali
uma base de pesquisas resistente a enchentes e terremotos.
Pelo menos 33 focos de
contaminação de césio foram detectados em um
raio de 200 metros do local onde a cápsula contendo césio-137 foi aberta.
Cento e quarenta pessoas foram obrigadas a
passar por uma quarentena para descontaminação.
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