São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2007

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Acidente em 1987 reforçou controle no país

DA AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA

O acidente com o césio-137 provocou uma reformulação no controle das mais de 300 fontes radioativas de níveis 1 e 2 (de maior potência) utilizadas no país atualmente.
A importação de materiais do tipo hoje precisa receber a autorização do Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Há 3.000 hospitais e indústrias no país que utilizam equipamentos com fontes radioativas.
A comissão também considera que, em uma situação de risco, pode agir com mais rapidez do que em 1987. Na época, segundo a Cnen, não se conheciam as conseqüências de um acidente do tipo.
A comissão administra hoje as 6.000 toneladas de lixo nuclear resultantes do acidente em um depósito na cidade de Abadia de Goiás (20 km de Goiânia). O material foi lacrado, enterrado e deve ficar no local por até 300 anos.
A área é monitorada pela comissão, que fez ali uma base de pesquisas resistente a enchentes e terremotos.
Pelo menos 33 focos de contaminação de césio foram detectados em um raio de 200 metros do local onde a cápsula contendo césio-137 foi aberta.
Cento e quarenta pessoas foram obrigadas a passar por uma quarentena para descontaminação.


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