São Paulo, quarta-feira, 09 de setembro de 2009

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MORTE DE MENINA

Suspeita de matar a filha, brasileira será ouvida hoje

GINA MARQUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE ROMA

A brasileira Simone Moreira, 22, detida desde sábado na Itália, vai ser interrogada hoje pelo procurador da República em Treviso, Antonio Fojadelli. Ela é suspeita de matar a filha Giuliana, 2.
Porém, segundo explicou à Folha Alvise Tommaseo Ponzetto, um dos advogados da defesa, é provável que Simone opte por não responder as perguntas. A defesa acha que não há provas e que os indícios não justificam sua detenção. "Simone está muito abalada e tomando sedativos. Se ela não estiver em condições, meu colega vai sugerir que ela fique em silêncio", disse. Ele fará o pedido de habeas corpus para que ela deixe a prisão.
O procurador Fojadelli quer apurar se os indícios podem confirmar a hipótese de que Simone matou a filha, jogando-a no rio. Segundo ele, Simone declarou à polícia que a filha poderia ter escorregado por um vão. Para o procurador, o vão é pequeno, e é difícil que Giuliana tenha chegado sozinha ou escorregado sem se machucar. A autópsia apontou que a menina morreu por afogamento e não encontrou lesões.
Outra dúvida é sobre o tempo entre o desaparecimento e o alarme dado por Simone. A defesa afirma que não ficou claro se ela ligou primeiro para uma amiga, para a polícia ou para o pai da menina, Michelle Favaro.


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