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MORTE DE MENINA
Suspeita de matar a filha, brasileira será ouvida hoje
GINA MARQUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE
ROMA
A brasileira Simone Moreira, 22, detida desde sábado na Itália, vai ser interrogada hoje pelo procurador da República em Treviso, Antonio Fojadelli. Ela é suspeita
de matar a filha Giuliana, 2.
Porém, segundo explicou à
Folha Alvise Tommaseo
Ponzetto, um dos advogados
da defesa, é provável que Simone opte por não responder as perguntas. A defesa
acha que não há provas e que
os indícios não justificam
sua detenção. "Simone está
muito abalada e tomando sedativos. Se ela não estiver em
condições, meu colega vai
sugerir que ela fique em silêncio", disse. Ele fará o pedido de habeas corpus para
que ela deixe a prisão.
O procurador Fojadelli
quer apurar se os indícios
podem confirmar a hipótese
de que Simone matou a filha,
jogando-a no rio. Segundo
ele, Simone declarou à polícia que a filha poderia ter escorregado por um vão. Para o
procurador, o vão é pequeno,
e é difícil que Giuliana tenha
chegado sozinha ou escorregado sem se machucar. A autópsia apontou que a menina
morreu por afogamento e
não encontrou lesões.
Outra dúvida é sobre o
tempo entre o desaparecimento e o alarme dado por
Simone. A defesa afirma que
não ficou claro se ela ligou
primeiro para uma amiga,
para a polícia ou para o pai
da menina, Michelle Favaro.
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