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RIO
Após batida de trânsito, policial teria começado a atirar
PM investiga se soldado foi vítima de assalto ou deu início a conflito
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Um soldado da PM disse ontem
que sete homens teriam atirado
contra ele. Mas a Polícia Militar
tem dúvidas e abriu sindicância
para apurar os fatos.
A dúvida é se o policial foi vítima de ação criminosa ou se ele
deu início a um conflito por ter
agido de maneira imprudente.
Em depoimento à 24ª Delegacia
Policial, o soldado César Bernardo Ferreira (a idade não foi revelada) disse que dirigia seu carro
na avenida Automóvel Clube, no
Engenho da Rainha (zona norte),
quando foi fechado por um Chevette com três homens, causando
uma batida. Ferreira teria se apresentado como policial e pedido
que todos saíssem do carro. Nesse
momento, outro Chevette com
mais três pessoas teria chegado.
Segundo o soldado, os supostos
bandidos o renderam e anunciaram um assalto, contando com o
apoio de um sétimo homem que
vinha à pé com uma pistola 45
dando tiros em sua direção.
Só então o soldado teria revidado. Após fugir e se abrigar numa
capela, Ferreira pediu reforço da
PM, que enviou quatro carros ao
local. Mas os sete homens já haviam ido embora com seu celular.
Segundo o comandante-geral
da PM, coronel Wilton Ribeiro,
essa não é a versão que a entidade
tem. O relatório do 3º Batalhão indica que bateram no carro de Ferreira e que ele teria saído atirando
e dizendo que prenderia todos. Os
donos do Chevette teriam fugido.
"O soldado foi imprudente e sacou a arma depois que participou
de um simples acidente de trânsito. Deslocou várias patrulhas para
uma ocorrência que não precisava disso. Uma sindicância interna
já foi aberta", disse Ribeiro.
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