DA REPORTAGEM LOCAL

Regina Ramoska reclama do Hospital Nossa Senhora de Lurdes. Ela conta que seu pai, Romualdo Ramoska, 70, deu entrada no hospital para fazer o exame de colonoscopia com sedação intravenosa.
Ela diz que os preparativos para o exame começaram quase três horas depois da internação, sem que um médico o tenha orientado. "Já no final da tarde, por volta das 17 horas -lembrando, ele foi internado 6h30-, meu pai foi para o centro cirúrgico."
Segundo a leitora, a previsão era que ele estaria no quarto em uma hora e meia. Passado o período, sua mãe foi se informar com uma enfermeira, que disse não haver previsão nem notícias. O mesmo ocorreu duas horas e meia depois. Após retirar, ela mesma, seu pai da sala de recuperação, pediu que fosse agilizada a alta. "Os pacientes e acompanhantes lidam com uma situação com a qual não estão habituados, sob tensão e dor. A ironia de pessoas com tal público só demonstra que elas não têm preparo, controle emocional ou vocação para trabalhar na área hospitalar."

Resposta: O Hospital Nossa Senhora de Lourdes diz que os profissionais, "apesar de devidamente instruídos e capacitados para a realização desse e de inúmeros outros exames, foram enfatizados a prestar, de forma ainda mais clara, todas as explicações necessárias". Nesse caso, a demora foi motivada pela exigência de total esvaziamento do cólon. "Sentimos muito e contatamos a cliente para prestar outras explicações."


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