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É "impossível" cumprir nova lei, diz sindicato
Para presidente de entidade que representa as transportadoras, a regra é "uma preocupação a mais" em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o presidente do sindicato das transportadoras de SP,
Francisco Pelucio, a lei que
obriga os fornecedores de produtos a informarem, no ato da
venda, o dia e o horário da entrega "é impossível cumprir".
Pelucio diz que vai pedir ao
governador José Serra (PSDB)
a revogação da nova lei.
Segundo o presidente do sindicato das transportadoras, a
nova regra é "uma preocupação
a mais para o setor", apesar de a
multa ser aplicada para a empresa que vendeu o produto.
"São Paulo para todo dia um
pouquinho a mais. Você carrega uma carga em uma empresa
de eletrônicos, por exemplo, e
sai com 12 a 15 entregas para fazer em locais diferentes da cidade. E tem dia que fica parado
três horas no trânsito. Como
vou poder programar?", diz ele.
"Já cumprimos hoje o rodízio de placas, das 7h às 10h e das
17h às 20h. Aí, entramos no rodízio da zona de restrição de caminhões, das 10h às 16h, um dia
é placa par e outro dia é placa
ímpar", afirma Pelucio.
Serra disse que a nova lei é a
favor do consumidor. "Todo
mundo sabe como é perturbador ficar esperando", afirmou.
As Casas Bahias, maior rede
de lojas de departamentos do
país, afirmaram que vão cumprir a lei, mas não informaram
se terão de mudar seu sistema
de entregas.
(EVANDRO SPINELLI)
Colaborou CATIA SEABRA,
da Reportagem Local.
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