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STJ manda ministério pagar salários de grevistas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Educação, Paulo
Renato Souza, terá de repassar às
universidades federais a verba para o pagamento do salário de outubro dos professores por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Decisão semelhante foi tomada em relação ao salário de setembro, que também havia sido retido pelo MEC (Ministério da Educação).
O ministro tem um prazo de 24
horas para enviar o dinheiro. Como as universidades têm autonomia, o STJ entendeu que deve ficar a cargo dos reitores o pagamento dos salários.
Para o ministro Gilson Dipp,
que concedeu a liminar, o decreto
3.962 que conferiu ao ministro da
Educação competência para autorizar a liberação de recursos fere
dispositivo constitucional que
trata da autonomia administrativa e da gestão financeira e patrimonial das universidades.
A secretária de Ensino Superior
do MEC, Maria Helena Guimarães, recebeu ontem representantes do Andes (sindicato dos docentes) para uma conversa com a
participação dos reitores, que pediram um prazo maior para negociar a proposta de reajuste feita
pelo MEC, pois assim teriam mais
tempo para tentar encontrar uma
solução para a greve. Paulo Renato concordou em esperar até segunda-feira à noite para enviar o
projeto de lei ao Congresso.
Vestibular
O Conselho de Ensino, Pesquisa
e Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais decidiu ontem adiar por tempo indeterminado o vestibular, que deveria
acontecer em um mês, com participação de 88,6 mil candidatos.
No Rio, a Comissão Executiva
do Vestibular da Universidade
Federal do Rio de Janeiro informou ontem que as provas não vão
acontecer antes do Carnaval, que
começa no dia 9 de fevereiro.
Colaboraram a Sucursal do Rio e a Agência Folha, em Belo Horizonte
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