São Paulo, sábado, 09 de novembro de 2002

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Irmãos estavam desempregados

DA REPORTAGEM LOCAL

Os irmãos Daniel, 21, e Cristian, 26, se diziam mecânicos, mas estavam desempregados. Segundo a polícia e vizinhos dos dois rapazes, eles também não estudavam.
Daniel morava com os pais em uma vila de oito sobrados, de classe média, na rua Brás de Arzão, no Campo Belo (zona sul). Já Cristian vivia com a avó em um apartamento de três dormitórios na rua Graúna, na Vila Olímpia.
Segundo vizinhos que preferiram não se identificar, Cristian deixou a casa dos pais após constantes brigas com os moradores.
Uma dessas brigas teria motivado a vizinha do sobrado à esquerda da casa dos Cravinhos a se mudar. Hoje, o imóvel está vazio.
A mulher, que não foi localizada, reclamava do barulho que os irmãos faziam com uma bateria e da forma como a tratavam.
Cristian era conhecido por gostar de tatuagens e ser aficionado pelo GOE (Grupo de Operações Especiais), da Polícia Civil. Costumava usar um chaveiro da corporação, da qual nunca pertenceu.
Nos dias que antecederam ao crime, os vizinhos contaram que a permanência de Suzane no sobrado dos Cravinhos era constante.


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