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Irmãos estavam desempregados
DA REPORTAGEM LOCAL
Os irmãos Daniel, 21, e Cristian,
26, se diziam mecânicos, mas estavam desempregados. Segundo
a polícia e vizinhos dos dois rapazes, eles também não estudavam.
Daniel morava com os pais em
uma vila de oito sobrados, de classe média, na rua Brás de Arzão, no
Campo Belo (zona sul). Já Cristian vivia com a avó em um apartamento de três dormitórios na
rua Graúna, na Vila Olímpia.
Segundo vizinhos que preferiram não se identificar, Cristian
deixou a casa dos pais após constantes brigas com os moradores.
Uma dessas brigas teria motivado a vizinha do sobrado à esquerda da casa dos Cravinhos a se mudar. Hoje, o imóvel está vazio.
A mulher, que não foi localizada, reclamava do barulho que os
irmãos faziam com uma bateria e
da forma como a tratavam.
Cristian era conhecido por gostar de tatuagens e ser aficionado
pelo GOE (Grupo de Operações
Especiais), da Polícia Civil. Costumava usar um chaveiro da corporação, da qual nunca pertenceu.
Nos dias que antecederam ao
crime, os vizinhos contaram que a
permanência de Suzane no sobrado dos Cravinhos era constante.
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