São Paulo, sábado, 09 de novembro de 2002

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Chance de dengue no RJ é mínima, diz secretário

DA SUCURSAL DO RIO

O secretário estadual de Saúde do Rio, Leôncio Feitosa, disse ontem que as chances de o Estado enfrentar uma nova epidemia de dengue no próximo verão são "mínimas, de, no máximo, 5%".
Segundo ele, uma das razões é o fato de 85% dos municípios fluminenses estarem com índice de "infestação imobiliária" (dentro dos domicílios) abaixo de 1%.
Os outros 15% apresentam entre 1% e 5% de infestação nos imóveis. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), o limite tolerável para países endêmicos, como o Brasil, é de até 5%.
"Esse número, até o fim do ano, vai diminuir, porque estamos contratando mais agentes para combater os focos do mosquito."
Ontem, o ministro da Saúde, Barjas Negri, disse que a União colocou à disposição R$ 6 milhões para o Estado do Rio contratar agentes e que a verba, disponível desde julho, ainda não foi usada pelo governo estadual.
Feitosa negou que o dinheiro não esteja sendo usado. Segundo ele, no mês passado, com a verba, foram contratados 1.004 mata-mosquitos e, até o fim do ano, outros 1.260 agentes sanitários serão contratados. O resto do dinheiro será encaminhado aos municípios para que façam contratações.

Hospitais filantrópicos
Importantes no sistema de saúde do país, pelo volume de leitos que disponibilizam para o SUS (Sistema Único de Saúde), os hospitais filantrópicos precisam modernizar seus padrões gerenciais e adquirir novos equipamentos para que não haja "comprometimentos futuros inevitáveis" no setor. A conclusão é do "Estudo do Setor Hospitalar Filantrópico no Brasil", encomendado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e apresentado ontem em seminário.
"Os hospitais filantrópicos são responsáveis por 30% da oferta de leitos do SUS. Eles precisam receber um apoio maior do setor público", disse Negri.


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