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Chance de dengue no RJ é mínima, diz secretário
DA SUCURSAL DO RIO
O secretário estadual de Saúde
do Rio, Leôncio Feitosa, disse ontem que as chances de o Estado
enfrentar uma nova epidemia de
dengue no próximo verão são
"mínimas, de, no máximo, 5%".
Segundo ele, uma das razões é o
fato de 85% dos municípios fluminenses estarem com índice de
"infestação imobiliária" (dentro
dos domicílios) abaixo de 1%.
Os outros 15% apresentam entre 1% e 5% de infestação nos
imóveis. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), o limite
tolerável para países endêmicos,
como o Brasil, é de até 5%.
"Esse número, até o fim do ano,
vai diminuir, porque estamos
contratando mais agentes para
combater os focos do mosquito."
Ontem, o ministro da Saúde,
Barjas Negri, disse que a União
colocou à disposição R$ 6 milhões
para o Estado do Rio contratar
agentes e que a verba, disponível
desde julho, ainda não foi usada
pelo governo estadual.
Feitosa negou que o dinheiro
não esteja sendo usado. Segundo
ele, no mês passado, com a verba,
foram contratados 1.004 mata-mosquitos e, até o fim do ano, outros 1.260 agentes sanitários serão
contratados. O resto do dinheiro
será encaminhado aos municípios para que façam contratações.
Hospitais filantrópicos
Importantes no sistema de saúde do país, pelo volume de leitos
que disponibilizam para o SUS
(Sistema Único de Saúde), os hospitais filantrópicos precisam modernizar seus padrões gerenciais e
adquirir novos equipamentos para que não haja "comprometimentos futuros inevitáveis" no setor. A conclusão é do "Estudo do
Setor Hospitalar Filantrópico no
Brasil", encomendado pelo
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) à Fiocruz
(Fundação Oswaldo Cruz) e apresentado ontem em seminário.
"Os hospitais filantrópicos são
responsáveis por 30% da oferta de
leitos do SUS. Eles precisam receber um apoio maior do setor público", disse Negri.
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