São Paulo, sexta-feira, 09 de novembro de 2007

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Acordo de vítimas e seguradora pode sair em um mês

LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REDAÇÃO

JULLIANE SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O acordo entre os moradores dos imóveis atingidos pela queda do jato Learjet na Casa Verde, no domingo, a família de Lucas Souza Só, morto na tragédia, e a empresa Reali Táxi Aéreo deve sair em um mês.
Ontem foi o primeiro encontro das vítimas com a seguradora da empresa, a Unibanco AIG -a mesma dos casos da tragédia da TAM, em julho, da cratera do metrô e do choque de trens no Rio. As famílias afirmaram que a companhia de seguros confirmou o que havia sido dito pela Defensoria Pública: que as indenizações devem começar a sair em dezembro.
Não foram discutidos os valores das indenizações.
"É muito recente, primeiro estamos tratando o lado psicológico, depois vem os danos financeiros", disse o engenheiro Marcio Dias, 38 -a casa dele foi atingida pela asa do jato.
Após a reunião, os moradores de cujas casas estão interditadas iam ao local do acidente para avaliar os danos junto com a companhia, mas, devido à chuva que caiu ontem à tarde, a inspeção nas casas foi suspendida, pois elas corriam o risco de desabar. A avaliação será feita hoje de manhã, se não chover.

Alta
Laurinda Ramos Joaquim, 91, que sofreu um infarto por causa do acidente, recebeu alta da UTI na manhã de ontem e tem estado de saúde favorável. A seu pedido, está em um quarto de enfermaria, pois pode ficar com outro paciente e ter companhia.
Segundo familiares, ela conversa normalmente, mas não falou do acidente e ainda não sabe das mortes das vítimas. Ainda não há previsão de alta.
Já Cláudia Lima Fernandes, 16, continua na UTI e ainda inspira cuidados médicos. Ela está consciente e sem dor.


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