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Acordo de vítimas e seguradora pode sair em um mês
LUISA ALCANTARA E SILVA
DA REDAÇÃO
JULLIANE SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O acordo entre os moradores
dos imóveis atingidos pela queda do jato Learjet na Casa Verde, no domingo, a família de
Lucas Souza Só, morto na tragédia, e a empresa Reali Táxi
Aéreo deve sair em um mês.
Ontem foi o primeiro encontro das vítimas com a seguradora da empresa, a Unibanco AIG
-a mesma dos casos da tragédia da TAM, em julho, da cratera do metrô e do choque de
trens no Rio. As famílias afirmaram que a companhia de seguros confirmou o que havia sido dito pela Defensoria Pública: que as indenizações devem
começar a sair em dezembro.
Não foram discutidos os valores das indenizações.
"É muito recente, primeiro
estamos tratando o lado psicológico, depois vem os danos financeiros", disse o engenheiro
Marcio Dias, 38 -a casa dele foi
atingida pela asa do jato.
Após a reunião, os moradores
de cujas casas estão interditadas iam ao local do acidente para avaliar os danos junto com a
companhia, mas, devido à chuva que caiu ontem à tarde, a inspeção nas casas foi suspendida,
pois elas corriam o risco de desabar. A avaliação será feita hoje de manhã, se não chover.
Alta
Laurinda Ramos Joaquim,
91, que sofreu um infarto por
causa do acidente, recebeu alta
da UTI na manhã de ontem e
tem estado de saúde favorável.
A seu pedido, está em um quarto de enfermaria, pois pode ficar com outro paciente e ter
companhia.
Segundo familiares, ela conversa normalmente, mas não
falou do acidente e ainda não
sabe das mortes das vítimas.
Ainda não há previsão de alta.
Já Cláudia Lima Fernandes,
16, continua na UTI e ainda inspira cuidados médicos. Ela está
consciente e sem dor.
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