São Paulo, segunda-feira, 09 de novembro de 2009

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Fazer trabalho militar na Amazônia qualifica e dá experiência, diz médico

Alberto César Araújo/ Folha Imagem
Primeiro-tenente Alexandre, em hospital de Manaus

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Na Amazônia, médicos que optaram por cumprir o serviço militar depois de formados afirmam que trabalhar no Exército lhes dá experiência e qualificação.
Na 12ª Região Militar, em cidades de fronteira em Rondônia, Roraima, Amazonas e Acre, apresentaram-se neste ano 133 médicos.
Ao iniciar no serviço, o médico incorporado recebe instrução de disciplina e aprende a marchar e a atirar.
Recebe a patente de segundo-tenente em seis meses. O salário é de R$ 5.000 mais ajuda de custo e bilhete aéreo para familiares.
Como não há dedicação exclusiva, pode ter outro emprego em unidade médica pública ou particular.
O primeiro-tenente Alexandre Souza, 31, é especialista em medicina tropical e infectologia. Nascido em Oriximiná (PA), formou-se em 2003 na Universidade Federal do Amazonas. Depois passou a cumprir o serviço militar em um quartel de infantaria, em Manaus.
Hoje o tenente é chefe do serviço de infectologia do Hospital Geral do Exército. Também é gestor do programa de DST/ Aids no eixo Manaus das Forças Armadas e da ONU. "Entrei inexperiente e hoje sou o único médico da Força que atua na área de doenças infecciosas", afirma.
Atualmente seriam necessários 250 profissionais atuando em 25 unidades, incluindo brigadas e pelotões de selva, segundo o Exército.


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