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Excedente vira sopa na BA
da Agência Folha, em Salvador
A partir de novembro, famílias carentes e cerca de 300 entidades assistenciais (creches,
asilos e orfanatos) da capital
baiana vão receber gratuitamente uma lata de sopa produzida com os alimentos excedentes da Ceasa (Central de
Abastecimento de Salvador).
Processada e embalada em
uma indústria capaz de fabricar 500 latas diárias do produto, a sopa contém três tipos de
tubérculos, três de legumes,
três folhosas, arroz, proteína
de soja, carne ou frango.
O projeto "Nossa Sopa" é
desenvolvido pela Ebal (Empresa Baiana de Alimentos) em
parceria com as Voluntárias
Sociais (entidade filantrópica
formada por mulheres) e tem
um custo mensal de R$ 68 mil.
A Ebal investiu R$ 600 mil na
instalação da fábrica e promoveu uma campanha antidesperdício para convencer os comerciantes da Ceasa a participar do projeto, além de colocar
à disposição funcionários para
trabalhar na seleção dos alimentos, no fabrico e na inspeção de qualidade da sopa.
A fábrica da "Nossa Sopa"
recebe, diariamente, de 800 kg
a 1 tonelada de alimentos considerados excedentes de comercialização. Só são aproveitados os alimentos com qualidade para consumo. Antes da
campanha antidesperdício, a
margem de perda de alimentos
na central variava de 8% a 10%.
Parceria
A Secretaria Municipal do
Trabalho também desenvolve
um projeto antidesperdício em
parceria com os restaurantes
Baby-Beef de Salvador -o
projeto "Sopão", que funciona há um ano e já distribuiu
39.400 litros de sopa.
Todos os dias, a secretaria recolhe o excedente de comercialização dos restaurantes para
preparar uma sopa que é distribuída aos frequentadores do
Albergue Noturno e da Casa de
Passagem de Salvador -locais
onde a prefeitura hospeda migrantes pobres e mendigos.
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