São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2007

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outro lado

Único policial preso nega ligação com mortes

DA REPORTAGEM LOCAL

O soldado da PM Natanael Viana de Freitas afirma, segundo seu advogado, que as mortes ocorridas durante confrontos foram legais e nega participação em ações de um grupo de extermínio.
Segundo o advogado Liebaldo Araújo Froes, que assumiu a defesa do PM recentemente, houve confusão nos nomes dos policiais que participaram das ações investigadas, e seu cliente é inocente. "Ele [Natanael] nega veementemente todas as acusações. Eu estou convicto de sua inocência", disse.
Natanael é o único dos 20 PMs investigados por suposta participação no grupo de extermínio que está preso. A defesa dele entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo no mês passado, mas não houve decisão.
Todos os PMs investigadores negam as irregularidades. Segundo o major Mauro José Fernandes Tavares, porta-voz da Corregedoria da PM de São Paulo, os outros 19 PMs foram transferidos para outros batalhões fora de Osasco.
Eles estão fora do serviço de policiamento de rua -estão em serviços burocráticos- , até o final das investigações, segundo o major Fernandes Tavares.
De acordo com o porta-voz da Corregedoria, as apurações feitas pelo órgão ainda não confirmaram a existência de um grupo de extermínio. Os indícios que motivaram a prisão de Natanael partiram da investigação da Polícia Civil de Osasco.
O major afirma, no entanto, que a Corregedoria desconhecia o caso da morte de Anderson Cruz Cunha e da testemunha Rita de Cássia de Oliveira.
"Isso foi passado para o setor competente para investigação", disse o porta-voz.


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