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ENTENDA A INVESTIGAÇÃO
GRUPO DE EXTERMÍNIO
Mais de 30 pessoas foram assassinadas em Osasco em circunstâncias que apontam ação
de um grupo de extermínio formado por PMs. O grupo se intitularia "Eu sou a morte". Os integrantes agem encapuzados
ALVO
O objetivo seria matar supostos criminosos. Boa parte das vítimas tinha antecedentes criminais. Mas o grupo também matou pessoas sem passagem pela polícia e moradores por engano
AÇÃO
Depoimento de testemunhas e
as circunstâncias do crime apontam ação de PMs: os tiros são de
pistolas .40 e 9 mm (uso exclusivo da força policial), as placas
dos veículos são cobertas com
plástico (esse cuidado não é comum em acerto de contas entre
bandidos), testemunhas afirmam que os ataques ocorreram
logo após a passagem de um carro da PM (eles dariam o sinal para os matadores encapuzados) e
testemunhas falam que PMs
chegam no local minutos depois
do crime e recolhem cápsulas.
PRISÕES
Em setembro, após investigação
da Polícia Civil de Osasco, a Justiça decretou a prisão do PM Natanael Viana de Freitas e do informante José Ednaldo dos Santos, o Gaguinho. Freitas continua preso, e Santos, foragido.
Eles são acusados pela morte do motoboy Ricardo Pereira de Oliveira, em julho passado
AFASTAMENTOS
Também em setembro, outro PM foi preso administrativamente, e mais 19 policiais militares de Osasco foram afastados para serviços burocráticos, fora das ruas
PRINCIPAL TESTEMUNHA
Rita de Cássia Oliveira, 35, principal testemunha do caso de Anderson Cruz Cunha, foi morta um
mês depois. Dois homens encapuzados, em uma moto, deram
quatro tiros em seu rosto. Segundo vizinhos, ela falava no
bairro que denunciaria a farsa
em seu depoimento à Polícia Civil. Foi morta quatro dias antes
Fonte: Polícia Civil e Polícia Militar de São Paulo
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