São Paulo, sexta-feira, 10 de janeiro de 2003

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GOVERNO LULA

Obras serão a contribuição da pasta ao Fome Zero

Ministro das Cidades quer fazer 43 mil cisternas na região Nordeste

Jarbas Oliveira - 06.nov.2002/Folha Imagem
Moradores de Quixadá, no Ceará, perto de buraco feito para construção de cisterna para captar água


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Olívio Dutra (Cidades) disse ontem que pretende construir 43 mil cisternas para captação de água, durante o período de chuva, na região do semi-árido nordestino.
A obra, com custo estimado de R$ 200 milhões, deve beneficiar comunidades carentes da região e seria uma das contribuições do ministério ao programa Fome Zero. Por isso, o projeto das cisternas foi batizado de Sede Zero.
O Ministério das Cidades contribuirá neste ano, com R$ 1,57 bilhão para programas ligados ao Fome Zero. As áreas contempladas são as de fornecimento de água, saneamento e habitação.
As verbas devem vir do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do Orçamento Geral da União.
O ministro das Cidades embarca hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros para que o primeiro escalão do governo veja de perto a miséria do semi-árido nordestino e do Vale do Jequitinhonha (MG).
Olívio anunciou ontem nomes das secretarias subordinadas ao Ministério. A arquiteta Ermínia Maricato foi confirmada como secretária-executiva da pasta.
Os titulares das demais secretarias são o arquiteto Jorge Fontes Hereda (Secretaria Nacional de Habitação), o engenheiro Abelardo de Oliveira Filho (Saneamento Ambiental), a urbanista Raquel Rolnik (Programas Urbanos) e o engenheiro José Carlos Xavier (Transportes Urbanos). São subordinados à pasta dois órgãos do setor de transportes: a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), dirigida por João Luiz da Silva Dias, e o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), por Ailton Brasiliense Pires.
Olívio anunciou também a intenção de criar o Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano, que poderá se chamar Conselho das Cidades, e deverá reunir representantes da União, Estados, municípios, ONGs e entidades comunitárias para ajudar na elaboração das políticas da pasta.


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