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ADMINISTRAÇÃO
Município não enviou a cobrança à Eletropaulo, que entrou na Justiça para barrar pagamento do valor
Prefeitura deixa de cobrar aluguel do poste
DO "AGORA"
A primeira parcela da aluguel
do poste venceu no último dia 5,
mas a Prefeitura de São Paulo não
enviou à AES Eletropaulo o boleto
para que a concessionária pagasse
pelo uso das hastes, estimado em
R$ 2,5 milhões ao mês. Por cada
poste, a prefeitura decidiu cobrar
R$ 3,52. A arrecadação prevista é
de R$ 30 milhões por ano.
Como não recebeu a conta, a
Eletropaulo depositou em juízo
cerca de R$ 1,5 milhão, valor calculado pela própria concessionária de acordo com o número de
postes existentes em toda a cidade
de São Paulo.
A Eletropaulo entrou na Justiça
contra a cobrança para que o aluguel seja barrado assim como já
ocorreu com as prefeituras de Rio
Claro (175 km de SP) e Osasco
(Grande SP), que tentaram estabelecer a medida, mas foram impedidas pela Justiça.
Se a lei vingar, a conta de luz subirá a partir de julho, quando
ocorre o reajuste anual da tarifa.
Cada cliente, estima a empresa,
vai pagar de R$ 0,50 a R$ 0,60 a
mais por mês. O aumento atingirá
também outras 23 cidades atendidas pela Eletropaulo, que não pode aplicar diferentes tarifas nas regiões atendidas.
A Siurb (Secretaria Municipal
de Infra-Estrutura Urbana) confirmou que o boleto de cobrança
da taxa do poste não foi enviado
para a AES Eletropaulo. Segundo
a pasta, a conta não foi emitida
porque a concessionária entrou,
no dia 3 de janeiro, com uma liminar na Justiça contra o pagamento pela utilização da área pública.
A prefeitura, no entanto, não
soube dizer por que só deixou para enviar o boleto depois do dia 3,
já que o aluguel venceria dois dias
depois. De acordo com a Siurb, o
responsável pelo departamento
jurídico da pasta não pôde ser localizado na tarde de ontem para
especificar quando a prefeitura
irá responder à Justiça sobre os
esclarecimentos solicitados, como explicar o motivo da cobrança
da taxa.
(GIOVANNA BALOGH)
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