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Prefeitura vai fazer plano de drenagem e impermeabilização
Estudo deverá apontar, por exemplo, que região está no limite e precisará de piscinões ou parques
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de São Paulo vai
contratar nos próximos meses
um plano diretor de drenagem.
A ideia é mapear a situação de
toda a cidade em relação à capacidade de drenagem (galerias, bocas de lobo, piscinões),
volume histórico de chuvas e
impermeabilização.
O plano deve apontar, por
exemplo, que uma determinada região está no limite de impermeabilização e que precisará de obras como piscinões ou
de mais parques e áreas verdes.
Será a primeira vez que um
projeto desses é feito na cidade.
A região metropolitana já conta
com um plano de macrodrenagem desde a década de 1980,
mas o diagnóstico vale apenas
para as grandes bacias hidrográficas e não aborda a questão
do sistema de microdrenagem.
"No final vamos estar com a
rede de drenagem da cidade dimensionada e afinada com a situação climática", disse Marcos
Penido, secretário-adjunto de
Infraestrutura Urbana e Obras.
O plano deve ficar pronto em
três anos. Isso não quer dizer,
no entanto, que as obras não
possam começar antes. "Podemos fazer por etapas, começando pelas áreas mais críticas."
Penido diz que a prefeitura já
está atuando. Há obras em licitação ou em projeto para o centro, Brooklin, Perdizes, Pinheiros, Ipiranga e Vila Mariana,
além da conclusão do projeto
nas bacias dos córregos Aricanduva e Pirajussara.
Outra medida de combate às
enchentes apontada pelo governo é a criação de parques lineares, que recuperam as várzeas dos rios e podem ser alagados no verão e usados como
área de lazer no restante do
ano. O governo diz que há sete
parques lineares prontos e 20
em obras. Segundo Eduardo
Jorge, secretário do Verde e
Meio Ambiente, eles ajudarão a
evitar a criação de novas áreas
críticas para enchentes.
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