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MARCHA LENTA
Entidade quer loja só para genéricos
Remédios chegam às farmácias do Rio
da sucursal do Rio
Os remédios genéricos chegaram lentamente ontem no Rio.
Até o final da tarde, apenas as
farmácias da Penha, Campo
Grande, Piedade, Jacarepaguá e
Baixada Fluminense tinham recebido os medicamentos.
Somente no início da noite os
genéricos chegaram ao centro e
zona sul. A procura dos consumidores foi pequena, mesmo
nos locais onde os genéricos estavam à venda.
Na farmácia Caprichosa, da
Penha, uma das primeiras a receber os remédios no Grande Rio,
ninguém havia aparecido em
busca dos genéricos até o final da
tarde.
A distribuidora Cecimar, responsável pela distribuição dos
três genéricos fabricados pelo laboratório EMS, já comercializou
no Grande Rio 2.080 embalagens
do antibiótico ampicilina (original Amplacina) e 720 de cefalexina. No caso da ranitidina (original Antak), foram vendidas 714
embalagens para as farmácias.
A previsão é que a maioria das
farmácias da capital carioca estejam comercializando os genéricos do EMS até o fim da semana.
A Anaconde (Associação Nacional dos Consumidores e Trabalhadores) promete abrir no
centro do Rio de Janeiro, dentro
de um mês, uma farmácia para
comercialização somente de remédios genéricos e similares.
A informação é do presidente
da Anaconde, o advogado José
Roberto de Oliveira, que disse já
estar em busca de uma farmácia
pequena no centro do Rio para
fechar o negócio.
O objetivo da farmácia, segundo o advogado, é esclarecer os
consumidores sobre os benefícios desses medicamentos. A expectativa é que, dentro de um
ano, o estabelecimento comercialize apenas os genéricos lançados no mercado nacional.
A Anaconde é uma entidade
privada com sede no Rio. Ela
move ações civis públicas a favor
de consumidores.
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