da Sucursal do Rio

O Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros) de Duque de Caxias entregou ontem ao Ministério Público Federal uma lista de supostas irregularidades na Reduc (Refinaria Duque de Caxias), apontando também para o risco de novos vazamentos na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
O presidente do Sindipetro, Nilson Cesário, disse que todo o sistema de dutos da Reduc está comprometido e que seriam necessários US$ 2 bilhões para recuperá-lo. Segundo ele, um duto condutor de combustível para aviões entre a Reduc e o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim tem válvulas de controle precariamente instaladas.

Sabotagem
Cesário afirmou que uma das válvulas está numa área totalmente sem segurança, guardada apenas por uma grade e um cadeado. ""Qualquer pessoa pode ir lá e quebrar essa válvula. É uma área suscetível a sabotagens e a impactos físicos externos."
A assessoria da Reduc informou que nem a direção da refinaria nem a Petrobras comentariam as denúncias do Sindipetro.
Segundo a assessoria, a empresa abriu suas portas para qualquer procedimento de investigação sobre o vazamento.
A assessoria informou que, caso as avaliações feitas por técnicos da Petrobrás apontem para a necessidade de investimentos ou trabalho de manutenção, eles serão feitos.
Segundo o sindicalista, o vazamento na baía de Guanabara,no mês passado, foi de 4 milhões de litros e não 1,3 milhão de litros como informou a Petrobras.


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