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ACIDENTE
Comissão teme que ocorra vazamento de óleo no rio Pará
Técnicos querem mais detalhes sobre plano para resgatar balsa
da Agência Folha, em Belém
O plano emergencial para evitar
a dispersão de combustível durante o resgate da balsa Miss Rondônia, que afundou no rio Pará na
sexta-feira, precisa ser melhor detalhado. A conclusão é da comissão que se reuniu ontem na Sectam (Secretaria Executiva de
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Pará) para avaliar a proposta apresentada pela Texaco.
O plano emergencial prevê a colocação de uma barreira com sacos de areia de 4 metros de altura
em volta da embarcação, que contém 1.920 toneladas de combustível BPF. Com a barreira, mesmo
que houvesse vazamento, o óleo
ficaria nessa área porque sua densidade é maior que a do rio.
A comissão, formada por técnicos do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Sectam e Ministério do
Meio Ambiente, pediu à empresa
mais especificações sobre o material e o equipamento que serão
usados e quais as medidas previstas na hipótese do rompimento
da barreira. A Texaco quer resgatar a balsa no fim-de-semana.
Mergulhadores da Smith American Inc., empresa especializada
em resgate de embarcações, avaliam a melhor forma de fazer o
resgate. A opção menos perigosa
seria a injeção de ar em um dos
espaços de flutuação da balsa.
A Capitania dos Portos investiga os motivos do acidente. A empresa de navegação Conama ainda não apresentou ao órgão seu
certificado de segurança de navegação, exigido pela Marinha. Há
informações de que algumas escotilhas estavam abertas.
O inquérito deve ser concluído
em 30 dias. A Agência Folha tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve resposta.
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