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São Paulo, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003

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OUTRO LADO

Denúncia vai ser investigada pela PM, diz comando

DA REPORTAGEM LOCAL

O responsável pelo setor de Comunicação Social da PM, Eliseu Leite de Moraes, disse que o 16º batalhão, onde trabalham os policiais acusados por K., abrirá uma investigação sobre o caso.
O Comando de Policiamento de Área Metropolitano 5, a que está vinculado o batalhão, informou que os policiais ontem estavam em serviço e não poderiam ser contatados.
Segundo Moraes, o objetivo do "procedimento apuratório disciplinar" será identificar o autor das supostas ofensas e ameaças. O menino e testemunhas serão chamados. As punições administrativas vão desde uma repreensão à detenção disciplinar.
Caso as acusações sejam comprovadas, também terá de ser instaurado procedimento na área criminal, disse Moraes.
Segundo o chefe da Comunicação, os carros da PM não patrulham estacionamentos de supermercados. "Para ter entrado lá, alguém deve ter chamado", afirmou. "Eles [os meninos" poderiam estar em atitude suspeita", completou.
A assessoria de imprensa do supermercado Extra Raposo Tavares negou que a segurança tenha chamado a PM. Segundo a assessoria, os policiais podem ter ido ao local "para comer alguma coisa".
O estacionamento do supermercado é monitorado constantemente e tem seguranças circulando. K. afirma que um deles viu a ação da PM.
De acordo com a assessoria, a segurança não se envolve em blitze da polícia. FL


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