São Paulo, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

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Índice no Rio cai, mas ainda é maior do país

DA SUCURSAL DO RIO

Mortes causadas por policiais em serviço no Rio estão em queda há dois anos, mas ainda são a maior taxa do país. O recorde -em 2007, ano inicial da gestão Cabral- teve 1.330 vítimas. Em 2009, segundo dado divulgado anteontem, foram 1.048.
Os autos de resistência (rubrica sob a qual elas estão) representaram, em 2009, 14,7% das mortes violentas no Estado (homicídios, autos de resistência, latrocínio e lesão corporal seguida de morte). Eram 17% em 2007.
O contingente das polícias Civil e Militar, somado, foi de 47 mil nestes três anos.
Conforme a Secretaria de Segurança, grande parte dos casos de mortes por policiais ocorre em operações em favelas, onde os grupos criminosos estão fortemente armados e provocam a reação.
A ONG Human Right Watch publicou relatório no qual diz que a rubrica esconde execuções extrajudiciais. O governo nega a acusação.
A queda na taxa começou após o caso João Roberto, 3, fuzilado em julho de 2008 dentro de um carro onde PMs imaginavam estar um criminoso. De 2008 para 2009, foi de 7,8%.
(ITALO NOGUEIRA)


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