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Índice no Rio cai, mas ainda é maior do país
DA SUCURSAL DO RIO
Mortes causadas por policiais em serviço no Rio estão
em queda há dois anos, mas
ainda são a maior taxa do
país. O recorde -em 2007,
ano inicial da gestão Cabral-
teve 1.330 vítimas. Em 2009,
segundo dado divulgado anteontem, foram 1.048.
Os autos de resistência (rubrica sob a qual elas estão) representaram, em 2009,
14,7% das mortes violentas
no Estado (homicídios, autos
de resistência, latrocínio e lesão corporal seguida de morte). Eram 17% em 2007.
O contingente das polícias
Civil e Militar, somado, foi de
47 mil nestes três anos.
Conforme a Secretaria de
Segurança, grande parte dos
casos de mortes por policiais
ocorre em operações em favelas, onde os grupos criminosos estão fortemente armados e provocam a reação.
A ONG Human Right
Watch publicou relatório no
qual diz que a rubrica esconde execuções extrajudiciais.
O governo nega a acusação.
A queda na taxa começou
após o caso João Roberto, 3,
fuzilado em julho de 2008
dentro de um carro onde
PMs imaginavam estar um
criminoso. De 2008 para
2009, foi de 7,8%.
(ITALO NOGUEIRA)
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