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Ibama aguarda análise para multar Texaco por vazamento
da Agência Folha, em Belém
O Ibama vai esperar a análise
dos técnicos do Museu Emílio
Goeldi para determinar o valor da
multa que irá cobrar da Texaco
pelos danos ambientais causados
pelo vazamento de óleo no rio Pará. Não foi fixado um prazo para a
conclusão do trabalho. A multa
pode variar de R$ 1.000 a R$ 50
milhões.
No sábado, dia 4, parte das 300
toneladas de óleo BPF (derivado
de petróleo usado em caldeiras)
que estavam na balsa Miss Rondônia vazou por causa de uma
ruptura na bomba de sucção. A
estimativa do Ibama é que de 500
a mil litros do combustível tenham escapado da embarcação.
O diretor de Controle e Fiscalização do Ibama no Pará, Luiz Régis Furtado, informou que os técnicos do órgão vão acompanhar o
trabalho da equipe do museu. A
Texaco será obrigada a pagar os
custos da análise, cujo valor ainda
não foi estimado. A empresa também se prontificou a assinar um
termo de compromisso com valores de possíveis indenizações para
os pescadores e ribeirinhos que
comprovadamente tenham sido
prejudicados pelo acidente.
O diretor-regional da Texaco no
Pará, José Ferreira Amim, informou que a empresa já gastou US$
2 milhões com a operação.
No dia 7, após 33 dias afundada,
a equipe de resgate da Texaco
trouxe à tona a Miss Rondônia. A
embarcação não tinha autorização da Capitania dos Portos para
transportar o combustível.
As manchas de óleo, que ainda
restam na barreira de contenção,
estão sendo retiradas por mergulhadores.
A análise da água feita pela Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente e pelo
Ibama tem apontado uma pequena quantidade de óleo no rio.
Amostras do solo, das pedras e da
vegetação também serão analisadas.
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