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São Paulo, sábado, 10 de maio de 2003

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Sindicato volta a falar em greve

DO "AGORA"

O sindicato dos motoristas e cobradores de São Paulo promete realizar paralisações e atrasar ônibus em todas as garagens das viações que operam na capital a partir da próxima terça-feira.
Segundo o presidente da entidade, Edivaldo Santiago, o motivo da onda de protestos é o atraso na recontratação dos demitidos das nove empresas de ônibus descredenciadas pela prefeitura.
Em um acordo firmado entre patrões, empregados e a Prefeitura de São Paulo, as viações haviam se comprometido a admitir, até ontem, 6.000 dos 10,8 mil desempregados. O balanço do sindicato, porém, indicava que apenas 2.886 deles haviam sido recontratados.
As manifestações foram anunciadas pelo sindicato dos motoristas após reunião realizada, na tarde de ontem, na sede da SPTrans, no Pari (região central).
No início da manhã, cerca de 150 motoristas e cobradores da Expresso Parelheiros (zona sul) -uma das empresas descredenciadas pela prefeitura no mês passado- realizaram uma manifestação na porta da garagem. Os trabalhadores protestaram contra o desemprego. Um ônibus foi incendiado. Ninguém foi preso.
"Pior é que 800 ônibus das viações descredenciadas estão sendo alugados pelo sistema", disse Santiago, reclamando do fato de os empresários afastados ainda receberem pelo aluguel.
A prefeitura contesta os dados e afirma que, até ontem, 4.900 motoristas haviam sido contratados.


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