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Advogado da clínica nega maus-tratos
DA AGÊNCIA FOLHA
Armando Domingos,
advogado da clínica Associação Terapêutica Cristã,
negou que pacientes sofressem maus-tratos ou
fossem mantidos em cárcere privado no local.
Segundo ele, os objetos
apreendidos, como armas
e espadas, eram usados em
peças teatrais encenadas
pelos próprios internos
para ilustrar como eles viviam no passado.
O suposto aparelho de
choque (um pedaço de
madeira com fios e pregos)
servia como carregador de
celular, disse ele. "Os fios
eram para captar sinal".
Domingos afirmou que
as lesões apresentadas pelos pacientes são resultados de brigas entre eles.
"Um estava havia cinco
dias na casa, brigou com
três pacientes e se machucou. E disse que era torturado".
Referência
Ele disse que muitos pacientes chegam ao local
por pressão da família e,
em abstinência, querem
sair em busca de drogas ou
álcool. Afirmou ainda que
a associação é referência
no tratamento de dependentes químicos e recuperou, em mais de dez anos,
seis em cada dez internos.
Para ele, o Ministério
Público não respeitou o
prazo para que o instituto
cumprisse compromissos
firmados no termo de
ajustamento de conduta e
estimulou a saída dos internos.
"Tínhamos seis meses
para regularizar a situação
e obter o alvará da Vigilância Sanitária. Temos autorização para funcionar como centro de reabilitação". Segundo ele, a clínica
não tinha médicos ou enfermeiros contratados
porque os profissionais
atuavam no centro como
voluntários.
Ele diz que o instituto tinha receitas para os medicamentos administrados
aos pacientes.
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