São Paulo, segunda-feira, 10 de maio de 2010

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Corrida noturna estreia no sambódromo com DJ, samba, chuva e pouca luz

RODOLFO LUCENA
EDITOR DE INFORMÁTICA

Como em noite de desfile das escolas de samba do grupo Especial ou em dia de disputa de Fórmula Indy, choveu na estreia de uma corrida noturna no sambódromo de São Paulo, na zona norte da cidade. Apesar da chuva, do frio e da escuridão, a Fila Night Run reuniu mais de 10 mil pessoas numa corrida-balada, com direito a luzes coloridas, som de DJ e animação da bateria da Rosas de Ouro.
O evento, que inclui provas corridas de 5 km e de 10 km, é um dos órfãos da USP (Universidade de São Paulo), que, no início deste ano, decidiu restringir o número de corridas na Cidade Universitária (zona oeste de SP). A instituição liberou apenas nove corridas, ante 25 em 2009.
O percurso de sábado, no caso da prova mais longa, partiu do sambódromo e seguiu pelas avenidas Olavo Fontoura e Santos Dumont, passando pelo complexo do Anhembi e pelo Campo de Marte.
O local para correr é uma delícia. O trajeto totalmente plano permite desenvolver boa velocidade, ainda que o desempenho de muitos possa ter sido prejudicado pela chuva, que tornou o asfalto escorregadio, e pela escuridão.
Pois, apesar das luzes coloridas na área da largada, jogando fachos sobre a arquibancada do sambódromo, e de holofotes colocados pela organização em pontos estratégicos do caminho, os participantes da prova puderam constatar a pobreza da iluminação pública de São Paulo.
Os refletores do sambódromo estavam apagados. No trajeto da prova, algumas áreas nem sequer tinham postes de luz com lâmpadas funcionando; em outras, a iluminação era fraca.


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