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Corrida noturna estreia no sambódromo com DJ, samba, chuva e pouca luz
RODOLFO LUCENA
EDITOR DE INFORMÁTICA
Como em noite de desfile
das escolas de samba do grupo Especial ou em dia de disputa de Fórmula Indy, choveu na estreia de uma corrida
noturna no sambódromo de
São Paulo, na zona norte da
cidade. Apesar da chuva, do
frio e da escuridão, a Fila
Night Run reuniu mais de 10
mil pessoas numa corrida-balada, com direito a luzes coloridas, som de DJ e animação
da bateria da Rosas de Ouro.
O evento, que inclui provas
corridas de 5 km e de 10 km, é
um dos órfãos da USP (Universidade de São Paulo), que,
no início deste ano, decidiu
restringir o número de corridas na Cidade Universitária
(zona oeste de SP). A instituição liberou apenas nove corridas, ante 25 em 2009.
O percurso de sábado, no
caso da prova mais longa, partiu do sambódromo e seguiu
pelas avenidas Olavo Fontoura e Santos Dumont, passando pelo complexo do Anhembi e pelo Campo de Marte.
O local para correr é uma
delícia. O trajeto totalmente
plano permite desenvolver
boa velocidade, ainda que o
desempenho de muitos possa
ter sido prejudicado pela chuva, que tornou o asfalto escorregadio, e pela escuridão.
Pois, apesar das luzes coloridas na área da largada, jogando fachos sobre a arquibancada do sambódromo, e
de holofotes colocados pela
organização em pontos estratégicos do caminho, os participantes da prova puderam
constatar a pobreza da iluminação pública de São Paulo.
Os refletores do sambódromo estavam apagados. No
trajeto da prova, algumas
áreas nem sequer tinham
postes de luz com lâmpadas
funcionando; em outras, a
iluminação era fraca.
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