São Paulo, segunda-feira, 10 de maio de 2010

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outro lado

Governo nega responsabilidade pelas mortes

DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Saúde do Estado afirmou, em nota, que não se pode relacionar as mortes por dengue "a visitas domiciliares e outras atividades ligadas ao trabalho de controle de endemias".
Segundo o órgão, as manifestações clínicas da dengue e a evolução dos pacientes estão relacionadas à circulação dos diferentes tipos de vírus e à assistência prestada nas unidades de saúde -que é de responsabilidade das prefeituras.
Ao governo estadual cabe a capacitação de profissionais de saúde, o monitoramento de índices larvários e o diagnóstico laboratorial de casos suspeitos por meio do Instituto Adolfo Lutz.
De acordo com a secretaria, o plano de visitas domiciliares para 2008 foi elaborado no meio de 2007, ano em que o Estado registrou recorde de infectados -92 mil.
"Como em 2008 o número de casos caiu cerca de 90% em relação ao ano anterior, não houve necessidade de realizar os 6 milhões de atendimentos previstos, uma vez que a baixa transmissão da doença dispensou parte do trabalho de apoio às atividades de nebulização feita pela Sucen [Superintendência de Controle de Endemias]."
A explicação é a mesma em relação ao menor número de profissionais capacitados.
A secretaria diz que as capacitações e atividades de apoio da Sucen são crescentes. Em 2008 foram 6.300 profissionais treinados. Em 2009, 8.100.


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