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outro lado
Governo nega responsabilidade pelas mortes
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Saúde do
Estado afirmou, em nota,
que não se pode relacionar as
mortes por dengue "a visitas
domiciliares e outras atividades ligadas ao trabalho de
controle de endemias".
Segundo o órgão, as manifestações clínicas da dengue
e a evolução dos pacientes
estão relacionadas à circulação dos diferentes tipos de
vírus e à assistência prestada
nas unidades de saúde -que
é de responsabilidade das
prefeituras.
Ao governo estadual cabe a
capacitação de profissionais
de saúde, o monitoramento
de índices larvários e o diagnóstico laboratorial de casos
suspeitos por meio do Instituto Adolfo Lutz.
De acordo com a secretaria, o plano de visitas domiciliares para 2008 foi elaborado no meio de 2007, ano em
que o Estado registrou recorde de infectados -92 mil.
"Como em 2008 o número
de casos caiu cerca de 90%
em relação ao ano anterior,
não houve necessidade de
realizar os 6 milhões de atendimentos previstos, uma vez
que a baixa transmissão da
doença dispensou parte do
trabalho de apoio às atividades de nebulização feita pela
Sucen [Superintendência de
Controle de Endemias]."
A explicação é a mesma em
relação ao menor número de
profissionais capacitados.
A secretaria diz que as capacitações e atividades de
apoio da Sucen são crescentes. Em 2008 foram 6.300
profissionais treinados. Em
2009, 8.100.
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