DA REPORTAGEM LOCAL

Eu sabia que era Rh negativo. E como o meu marido é portador de Rh positivo, já podia imaginar que o bebê também seria positivo. Essa era uma chance de 50%.
Quando cheguei à 25ª semana, o médico disse que era melhor fazer a verificação de Rh do bebê o quanto antes. Então fiz o exame de sangue, e foi constatado que ele era mesmo positivo.
Por causa da incompatibilidade de Rh, é preciso ficar mais atenta. Tem esse fantasminha rondando, não tem jeito. Enquanto você não vê o seu filho nascer perfeitamente saudável, não dá para ficar despreocupada.
Mas, logo na semana seguinte ao exame, já tomei a injeção para neutralizar os anticorpos que agiriam contra o bebê. Agora, depois do parto, terei de tomar mais uma dose. Pelo menos, não há reação adversa nenhuma.
A questão do Rh é uma preocupação a mais, ainda mais no meu caso, na sexta gravidez. Por causa de um problema imunológico, não conseguia segurar o bebê. Isso não tem nada a ver com o fator sangüíneo, mas tive que consultar imunologistas e fazer uma bateria de exames. Eu já fui cobaia de tudo.


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