DE SÃO PAULO

Chamada por alunos não grevistas de "tia da greve", Neli Wada, 59, é uma das principais protagonistas das últimas greves da USP.
Durante toda a tarde de ontem, ela cuidou da porta da reitoria ocupada, permitindo a entrada apenas de funcionários e estudantes.
Usava uma camiseta vermelha com os dizeres: "Eu invadi a reitoria", em referência à invasão de 2007.
Durona, integrou a mesa de negociação com a reitoria nas últimas quatro greves. "Sou cruel. Jogo na cara as maldades que eles fazem."
Neli é funcionária da USP há 28 anos e está há 14 na diretoria do sindicato. Ela fez carreira no Hospital de Reabilitação da USP, em Bauru. Recebe R$ 2.800 por mês.
Mas agora se dedica mais às atividades sindicais, para as quais pode tirar licença.


Texto Anterior: Impasse mantém invasão da reitoria da USP
Próximo Texto: Mortes
Índice