|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Agentes param poucas unidades em protesto contra assassinatos de colegas
DA REPORTAGEM LOCAL
A paralisação dos agentes penitenciários como forma de
protesto e luto às mortes de outros agentes atribuídas ao PCC
perdeu a força no final de semana. As visitas aos presos foram
permitidas em quase todos os
presídios do Estado.
Com exceção das penitenciárias de Araraquara e de Itirapina 2 -que não podem receber
visitas desde a última rebelião
por questões de segurança-,
apenas 15 das 144 unidades prisionais proibiram as visitas dos
familiares aos detentos. Uma
das paralisações foi em Guarulhos, onde trabalhava o agente
Paulo Gilberto de Araújo (assassinado na sexta-feira).
Ainda segundo a secretaria,
nas unidades onde houve paralisação, foram mantidos os serviços essenciais como alimentação e atendimento médico.
João Batista Pancioni, diretor do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de
São Paulo, confirmou a baixa
adesão. "Poucas unidades fizeram protesto e proibiram as visitas porque os agentes estão
agindo com cautela. A situação
está complicada para os servidores das penitenciárias. Eles
foram eleitos como inimigos
número 1 dos presos e o momento é muito delicado", disse.
Familiares dos presos que estão na penitenciária Itirapina 2
fizeram uma manifestação na
manhã de ontem pedindo mais
agilidade do governo na reforma do prédio para que as visitas
voltem a acontecer.
Por segurança, as visitas estão proibidas desde a última rebelião que destruiu completamente o prédio. Hoje, os 1.296
presos estão soltos nos pavilhões do presídio -que não tem
mais portas. Os agentes também não entram mais no local.
A SAP informou que a reforma da unidade de Itirapina deverá começar dentro de 20 dias.
Colaborou a Agência Folha
Texto Anterior: Estado divulga medidas para proteger agente Próximo Texto: Marcola diz que negociou antes dos ataques Índice
|