|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Turistas se frustram com "calor" em Campos do Jordão
Mesmo com o frio ameno, cidade ficou lotada; em SP, 20 mil pessoas foram ao zoo e ao Jardim Botânico
FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPOS DO JORDÃO
JULIANA CARIELLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O feriado da Revolução de
1932 foi de grande movimento
de turistas em Campos do Jordão (167 km de SP), mas frustrou quem buscou frio intenso.
Com 19 no fim da tarde, a praça do Capivari, principal ponto
turístico, ficou lotada, assim
como os bares da região.
Segundo a Polícia Rodoviária
Estadual, o fluxo na principal
rodovia de acesso à cidade foi
acima do normal o dia todo. Em
alguns trechos, houve lentidão,
mas não congestionamentos.
Até as 18h, cerca de 10,7 mil veículos haviam subido a serra.
O engenheiro Marcelo Morgado, 25, e a estudante Alanna
Luigi, 22, moradores de São
Paulo, visitavam a cidade pela
primeira vez. "Sempre ouvimos
que faz muito frio aqui e viemos
justamente atrás das baixas
temperaturas. Mas ainda não
encontramos", disse Morgado.
Em São Paulo, 20 mil pessoas
tiveram a mesma ideia: aproveitar o dia ensolarado no zoológico ou no Jardim Botânico,
ambos na avenida Miguel Estéfano, na Água Funda (zona sul).
Resultado: gastou-se meia
hora para percorrer, à tarde, 3
km da via. Rodar a mesma extensão da avenida Paulista levava, à tarde, só seis minutos.
A família de Aparecida Silvério, 53, levou três horas de São
Caetano até o zoo - uma hora
só na Estéfano-, fora os 20 minutos para estacionar. Mesmo
assim, ela não se arrependeu do
programa com o marido, a filha,
os netos e a sobrinha. "Tudo pelas crianças."
O zoo recebeu 18 mil pessoas,
quatro vezes mais do que numa
quinta de férias de julho. Duas
mil foram ao Jardim Botânico.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: 2 são condenados por crime da Mega-Sena Índice
|