São Paulo, sexta-feira, 10 de julho de 2009

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Turistas se frustram com "calor" em Campos do Jordão

Mesmo com o frio ameno, cidade ficou lotada; em SP, 20 mil pessoas foram ao zoo e ao Jardim Botânico

FÁBIO AMATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPOS DO JORDÃO

JULIANA CARIELLO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O feriado da Revolução de 1932 foi de grande movimento de turistas em Campos do Jordão (167 km de SP), mas frustrou quem buscou frio intenso. Com 19 no fim da tarde, a praça do Capivari, principal ponto turístico, ficou lotada, assim como os bares da região.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, o fluxo na principal rodovia de acesso à cidade foi acima do normal o dia todo. Em alguns trechos, houve lentidão, mas não congestionamentos. Até as 18h, cerca de 10,7 mil veículos haviam subido a serra.
O engenheiro Marcelo Morgado, 25, e a estudante Alanna Luigi, 22, moradores de São Paulo, visitavam a cidade pela primeira vez. "Sempre ouvimos que faz muito frio aqui e viemos justamente atrás das baixas temperaturas. Mas ainda não encontramos", disse Morgado.
Em São Paulo, 20 mil pessoas tiveram a mesma ideia: aproveitar o dia ensolarado no zoológico ou no Jardim Botânico, ambos na avenida Miguel Estéfano, na Água Funda (zona sul).
Resultado: gastou-se meia hora para percorrer, à tarde, 3 km da via. Rodar a mesma extensão da avenida Paulista levava, à tarde, só seis minutos.
A família de Aparecida Silvério, 53, levou três horas de São Caetano até o zoo - uma hora só na Estéfano-, fora os 20 minutos para estacionar. Mesmo assim, ela não se arrependeu do programa com o marido, a filha, os netos e a sobrinha. "Tudo pelas crianças."
O zoo recebeu 18 mil pessoas, quatro vezes mais do que numa quinta de férias de julho. Duas mil foram ao Jardim Botânico.


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