São Paulo, Sábado, 10 de Julho de 1999
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Contas foram aprovadas

da Sucursal do Rio

A gerente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Ana Tereza da Silva Pereira, disse que os diretores acusados de improbidade administrativa mantidos nos cargos tiveram as contas aprovadas e não podem ser condenados até que sejam julgados.
A gerente afirmou que os diretores não podiam reagir ao suposto cartel montado pelas empresas fornecedoras de gases. "A opção de preço era pequena, eles não podem ser responsabilizados."
Ana Tereza disse que, ao assumir o cargo, em maio de 1998, criou uma comissão para centralizar as licitações. Antes, os hospitais tinham autonomia para firmar contratos.
Outra licitação foi feita neste ano, e os novos contratos trouxeram, segundo a gerência, economia de R$ 1,9 milhão.
O antecessor de Ana Tereza no cargo, Mauro Modesto, disse que não se sente responsável pelas irregularidades, porque os hospitais tinham autonomia para fazer licitações.
A assessoria de imprensa do Inca-que, à época da auditoria, pagava os menores preços para três dos cinco tipos de gases utilizados- informou que o vice-diretor José Kogut prorrogou os contratos com os fornecedores de gases de forma legal, com o estabelecimento de termos aditivos.
A partir de 1997, a diretoria do Inca começou a considerar muito altos os preços pagos e conseguiu redução progressiva dos valores. Nova licitação foi feita em 1998.


Texto Anterior: Dirigentes são processados por fraudes
Próximo Texto: Empresas são beneficiárias
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.