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Contas foram aprovadas
da Sucursal do Rio
A gerente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Ana Tereza
da Silva Pereira, disse que os diretores acusados de improbidade
administrativa mantidos nos cargos tiveram as contas aprovadas e
não podem ser condenados até
que sejam julgados.
A gerente afirmou que os diretores não podiam reagir ao suposto cartel montado pelas empresas
fornecedoras de gases. "A opção
de preço era pequena, eles não
podem ser responsabilizados."
Ana Tereza disse que, ao assumir o cargo, em maio de 1998,
criou uma comissão para centralizar as licitações. Antes, os hospitais tinham autonomia para firmar contratos.
Outra licitação foi feita neste
ano, e os novos contratos trouxeram, segundo a gerência, economia de R$ 1,9 milhão.
O antecessor de Ana Tereza no
cargo, Mauro Modesto, disse que
não se sente responsável pelas irregularidades, porque os hospitais tinham autonomia para fazer
licitações.
A assessoria de imprensa do Inca-que, à época da auditoria, pagava os menores preços para três
dos cinco tipos de gases utilizados- informou que o vice-diretor José Kogut prorrogou os contratos com os fornecedores de gases de forma legal, com o estabelecimento de termos aditivos.
A partir de 1997, a diretoria do
Inca começou a considerar muito
altos os preços pagos e conseguiu
redução progressiva dos valores.
Nova licitação foi feita em 1998.
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