São Paulo, domingo, 10 de setembro de 2006

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Ação rápida evitou uma piora no quadro de saúde

Nós moramos em uma região de muito verde, em um condomínio na Granja Viana. Estávamos no jardim, remanejando alguns dormentes para uma escada, quando senti uma picada. Não dei muita importância no primeiro momento, foram só dois pontos de sangue, a dor foi leve. Não sabia o que era, mas continuamos a mexer na pilha e ela se movimentou. Aí que eu percebi que tinha sido picado por uma cobra.
Conseguimos matá-la para que fosse identificada. Era grande, tinha 1,40 m. Não sabia que espécie de cobra era, pensei que fosse uma cascavel. Fomos para o hospital Vital Brazil, no Butantã. Aí começou o inchaço, o edema, uma dor enorme. Você tem náuseas, dormência, formigamentos e vem um desespero por não saber até onde vai chegar aquilo. Em 40 minutos chegamos ao hospital. Isso evitou coisas piores.
Eles identificaram a cobra como sendo uma jararacuçu. Tomei soro e sedativo. Fui acordar 15 horas depois e fiquei cinco dias internado. Foi um susto muito grande.
A gente mora em uma região muito bonita, muito verde, mas tem que respeitar o ambiente. Onde eu estava era o lugar de uma cobra. Eu que invadi o espaço dela.


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