São Paulo, segunda-feira, 10 de setembro de 2007

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Estudantes adeptos da modalidade afirmam que cobranças são grandes

DA SUCURSAL DO RIO

Alunos que estudaram a distância contam que é preciso disciplina e organização para tirar boas notas. Como não há professores diariamente em sala de aula para explicar cada matéria, é preciso não deixar a leitura e as dúvidas acumularem para as vésperas das provas, feitas sempre na presença de um inspetor ou docente.
Maica Gonçalves, 29, por exemplo, cursa Biologia na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) por meio do Cederj, consórcio criado pelo governo do Estado do Rio com a participação das seis universidades públicas do Estado. Ela diz que escolheu o curso não por falta de opção de cursos presenciais, mas, sim, por falta de disponibilidade para freqüentar diariamente as aulas de um curso tradicional.
Ela diz que, em sua decisão, pesou também o fato de o diploma vir com a chancela da UFRJ. "Não é fácil como muitas pessoas pensam. Acho até que eles cobram mais do que num curso presencial. Também não dá para deixar as dúvidas acumularem. A gente pode tirar as dúvidas por telefone, por e-mail ou com tutores que nos ajudam nos pólos do consórcio. Mas não é como uma aula tradicional, em que o professor explica e nós escutamos. A gente leva as dúvidas e eles [os tutores] nos ajudam."
Silvio Figueiredo Júnior, 36, que se formou em 2005 em matemática pela UFF (Universidade Federal Fluminense) por meio do Cederj, também diz acreditar que o curso a distância é mais puxado do que o presencial: "Já tinha feito um curso presencial, e achei o a distância muito mais difícil. Não tem ninguém para ficar cobrando você todo dia e, por isso, você precisa se organizar melhor."


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