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Estudantes adeptos da modalidade afirmam que cobranças são grandes
DA SUCURSAL DO RIO
Alunos que estudaram a distância contam que é preciso
disciplina e organização para
tirar boas notas. Como não há
professores diariamente em sala de aula para explicar cada
matéria, é preciso não deixar a
leitura e as dúvidas acumularem para as vésperas das provas, feitas sempre na presença
de um inspetor ou docente.
Maica Gonçalves, 29, por
exemplo, cursa Biologia na
UFRJ (Universidade Federal
do Rio de Janeiro) por meio do
Cederj, consórcio criado pelo
governo do Estado do Rio com
a participação das seis universidades públicas do Estado. Ela
diz que escolheu o curso não
por falta de opção de cursos
presenciais, mas, sim, por falta
de disponibilidade para freqüentar diariamente as aulas
de um curso tradicional.
Ela diz que, em sua decisão,
pesou também o fato de o diploma vir com a chancela da
UFRJ. "Não é fácil como muitas pessoas pensam. Acho até
que eles cobram mais do que
num curso presencial. Também não dá para deixar as dúvidas acumularem. A gente pode
tirar as dúvidas por telefone,
por e-mail ou com tutores que
nos ajudam nos pólos do consórcio. Mas não é como uma
aula tradicional, em que o professor explica e nós escutamos.
A gente leva as dúvidas e eles
[os tutores] nos ajudam."
Silvio Figueiredo Júnior, 36,
que se formou em 2005 em matemática pela UFF (Universidade Federal Fluminense) por
meio do Cederj, também diz
acreditar que o curso a distância é mais puxado do que o presencial: "Já tinha feito um curso presencial, e achei o a distância muito mais difícil. Não tem
ninguém para ficar cobrando
você todo dia e, por isso, você
precisa se organizar melhor."
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