São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2008

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outro lado

Veículos parados esperam reparo, diz coordenador

DA REPORTAGEM LOCAL

Edsom Ortega, coordenador de segurança urbana do município, afirma que os veículos vistos pela reportagem nos pátios não estão abandonados, mas sim à espera de manutenção -ou fazem parte de uma reserva técnica para ações especiais ou substituição de carros.
Ele afirmou que o objetivo da GCM é terceirizar 100% da sua frota para justamente diminuir o número de carros parados para manutenção.
Segundo Ortega, cada um dos 196 carros alugados pela GCM em junho custam em média R$ 82 por dia aos cofres públicos. "É um valor muito baixo porque não gastamos nada com manutenção. Se esse carro capotar, ele é substituído em 24 horas. A empresa [contratada] têm um grupo de carros na retaguarda à disposição", disse.
Ele disse que a frota que pertence à GCM é antiga -e que em parte dela os custos de manutenção em um ano chegam a mais de 50% do valor dos veículos. Com a terceirização, a GCM deve vender em breve 60 desses carros. Ortega disse que eles rodam em áreas menos críticas e que o tamanho ideal para a frota é de 500 carros.
Na opinião dele, o maior benefício da terceirização é que não vai haver veículos em manutenção e a população não será prejudicada.
A prioridade das carros novos -que vêm com rádio e sistema de localização via satélite- é o patrulhamento na região de escolas.
Ortega disse que contratará até o fim do ano mais 500 guardas, que se somarão ao efetivo de 6.836 e usarão boa parte dos novos carros. Ele afirmou que, antes de sua gestão na GCM, o total de veículos quebrados chegava a 40% ou 50%, quando o nível aceitável de carros parados em frotas públicas é de 30%. "Por isso estamos caminhando para a contratação de veículos locados."
A Folha encontrou em uma base da GCM no parque Anhangüera oito motos sem utilização. Ortega disse que o caso será averiguado.


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