São Paulo, sexta-feira, 10 de setembro de 2010 |
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Degradação vem da desigualdade, diz pesquisador DE SÃO PAULO A degradação do centro de SP só acabará quando diminuir a desigualdade social, diz o pesquisador Evânio dos Santos Branquinho, que fez seu doutorado na USP sobre o bairro de Campos Elíseos e o centro. (FÁBIO TAKAHASHI)
Folha - O largo do Arouche, mesmo com movimento, sofre depredações. Por quê? Evânio dos Santos Branquinho - Essa vida [social] não é suficiente. Tem degradação também na avenida Paulista, um local extremamente ativo. A metrópole exclui muitas pessoas. A depredação é fator de sobrevivência da população segregada. O que tem de ser feito para diminuir a degradação? A solução só virá com política efetiva de emprego e de diminuição da desigualdade. Desde a década de 60 tenta-se recuperar o centro, sem sucesso. A repressão resolve? Não. Ao tirar essa população dali, vem outra. E muitos migram para locais próximos. Texto Anterior: Bustos de escritores somem do Arouche Próximo Texto: Barbara Gancia: E agora, José (Dirceu)? Índice | Comunicar Erros |
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