São Paulo, segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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ENTREVISTA

'Parecia cena de fim do mundo', diz Rita Lee

Moradora de um condomínio na Granja Viana, a cantora Rita Lee comprou a briga contra as queimadas na região pelo Twitter. Por e-mail, ela relatou à Folha a situação, crítica desde junho.

 

Folha - Como se sente ao ver queimadas tão perto?
RITA LEE - Fiquei preocupada quando vi o fogo descontrolado, o crepitar cada vez mais perto. Moro em frente a uma reserva. A fumaça era tanta que não se respirava sem tossir. As aves buscavam refúgio, muitas machucadas. Parecia cena de fim do mundo de Hollywood.

O que mais a chocou no episódio ocorrido em junho?
Foi uma sordidez, uma maldade até hoje sem qualquer punição. As autoridades e quem põe fogo na mata são cúmplices no crime.

Ainda é preocupante?
Semana passada tascaram fogo no mesmo lugar, e nós, mais uma vez, impotentes. A vontade que dá é pegar uma espingarda de chumbinho e fazer uns estragos. Incêndios acontecem aos montes. O mais preocupante é a destruição descarada das reservas, tudo na base do incêndio e dinamite. Loteiam áreas tombadas na cara dura. Não há fiscalização.



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