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Testemunha relembrou atentado
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA EM MACEIÓ
Pilotos do aeroclube de Maceió
avaliaram que o tenente André
Marcelo Castro Magalhães teve
muita perícia ao evitar que o monomotor caísse em uma escola estadual ou atingisse um shopping.
Cerca de 3.000 pessoas circulam
diariamente pelo shopping Iguatemi. A escola estadual Benício
Dantas, no horário da manhã,
tem 160 alunos.
Um sargento da Aeronáutica
-que preferiu não se identificar- confirmou que o avião foi
abastecido em Maceió e, por isso,
estaria muito pesado, o que diminuiria a chance de manobras.
"Eu passei o maior susto da minha vida. Não dá para acreditar
que um "monstro daquele" (aeronave) voasse tão baixinho. Eu decidi entrar no carro e fugir o mais
rápido possível", disse Abelardo
Costa, 39, taxista.
Um dos moradores da avenida
atingida pelo avião, o balconista
José Alves dos Santos, 28, tomava
café quando aconteceu o acidente. "Ouvi um barulho muito forte
e corri para o quintal. Quando vi o
estava acontecendo, logo fui ajudar as pessoas."
Um outro vizinho, o pedreiro
Eduardo dos Santos, 36, disse ter
visto quando a aeronave fez uma
espécie de "cambalhota" no ar.
"O avião vinha baixo, quando
tentou fazer uma "cambalhota"
(looping). Quando percebi, o
avião já estava caindo nas casas."
Algumas pessoas ficaram tão
assustadas com o acidente que o
associaram aos ataques terroristas que aconteceram nos EUA.
"Eu lembrei daquele acidente
dos EUA. Era muita fumaça, fogo
e poeira. As pessoas corriam",
afirmou Carlos André do Nascimento, 30, enfermeiro.
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