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FOCO
Tijolos substituem bronze em cemitérios após onda de furtos
JAMES CIMINO
DE SÃO PAULO
Cansados dos assaltos, donos de jazigos de cemitérios
paulistanos estão substituindo portões de bronze furtados das sepulturas por outros
idênticos em alumínio ou por
paredes de alvenaria.
Segundo um empreiteiro
que trabalha há 50 anos no
cemitério do Araçá, na zona
oeste, os portões em alumínio saem por R$ 180. Os de
bronze chegam a R$ 400.
O homem, que pediu para
não ter seu nome publicado,
conta que na quinzena anterior ao dia de Finados, houve
uma onda de furtos praticados pelos chamados carrinheiros, que coletam objetos
de metal pela cidade para
vender em ferros-velhos.
A Folha visitou ontem,
além do Araçá, o cemitério
da Consolação, no centro, e
viu diversas sepulturas abertas, com lixo acumulado e
paredes em alvenaria.
No Araçá, havia ao menos
30 sepulturas sem portão.
Em nota, o Serviço Funerário de São Paulo disse que o
número de ocorrências em
cemitérios diminuiu cerca de
19% desde 2009 e que serão
instaladas câmeras de segurança nesses locais. O anúncio da medida já havia sido
feito em 2008. A autarquia
diz que o projeto está em fase
de estudos a fim de definir o
equipamento a ser usado.
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